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** By ROBERTO CHRISTO **

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Comunicado


Zero Zero Project

O Projeto Zero Zero é uma plataforma para artistas, criadores de moda e performáticos se colaborarem livremente.

A intenção é poder criar, nos mais profundo sentido da palavra "Exercer a Criatividade", sem as amarras da censura midiática.

Tudo começou quando alguns artista como, Nicola Formichetti, Miles Aldridge e Kaimino, se juntaram para trabalhar nesta explosão artística que mistura livro de fotos (com edição limitada), fragrância, vídeo, moda e artes plásticas.

A turma acaba de produzir a segunda edição da obra. O resultado ficou fantástico!

Confira o vídeo de 2013, clicando AQUI.

Abaixo segue o vídeo de 2012.


Zero Zero Vol. 2 Black : In Dream from KAIMIN on Vimeo.

por ROBERTO CHRISTO

Magno Bandarz se despede da 2ª temporada de Pé na Cova.

Foto: Arquivo Pessoal do Ator.
O ator e amigo, Magno Bandarz, postou, através de sua conta no Facebook, uma comovente e bela despedida com homenagem à todos os colegas e elenco do seriado "Pé na Cova".

A segunda temporada do programa chegou ao fim nesta terça-feira, 18 de Dezembro, superando todas as expectativas por causa dos altos índices de audiência. O elenco brilhou e sentiremos saudades antecipadas.

Fazemos aqui uma campanha para que a série ganhe uma terceira temporada e mantenha este bom desempenho, além de que queremos ver o ator Magno Bandarz, também em outras produções da Globo.

por ROBERTO CHRISTO

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Programa Cliquish fala com Ana Maria Saad, sobre responsabilidade social.

Ana Maria Saad para o Programa Cliquish
Nossa mente é um rádio receptor de ondas magnéticas tão extenso, que precisa ser investigado e trabalhado, por nós mesmos. Assim como você exercita seu corpo para obter uma melhor saúde física, você precisa manter a saúde mental afinada para usufruir dos pensamentos benéficos. É olhar para dentro de si!

São várias as terapias e atitudes que promovem um auto conhecimento. Algumas bem acessíveis e que devem ser citadas são terapias baseadas no relaxamento e meditação, quando é possível voltar-se para seu interior, apaziguar o psique e cultivar pensamentos adequados à sua saúde mental.

Controlar a mente é um auto conhecimento que lhe dará o dom de rejeitar ou absorver os pensamentos, criando uma estrutura interior capaz de curar você dos transtornos mentais.

Confira abaixo o papo com a empreendedora social, cineasta, roteirista e atriz Ana Maria Saad, durante o último programa Cliquish.


por ROBERTO CHRISTO



sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Mais Notícias Sobre o Curta: FORCA

Estamos radiantes de felicidade com a indicação do nosso FORCA ao prêmio de melhor curta-metragem no 7 CONTINENTS Film Festival 2013, na Índia. O festival premia obras através do voto popular, computados pelos  acessos online e comentários, além da análise de um júri especial.

Nossa indicação se deu pelo júri oficial, a quem temos um especial apreço pela sensibilidade em julgar nossa obra sob um olhar de vanguarda, a partir do momento que os diretores do FORCA, Roberto Christo e Kelly Lima, trabalharam no desenvolvimento de uma linguagem que tentasse ser inédita em nossas produções. Atitude, competentemente, sustentada pela brilhante equipe de fotografia comandada pelos diretores Túlio Ramalho e Boris Ramalho, além, é claro, de toda equipe envolvida no trabalho: arte, atores, produção, colaboradores e etc.

Inspirado nas ideias do iluminismo e flertando com a linguagem de vídeo-arte, a obra se desenrola através de uma poesia recitada na forma de um jogo permeado de símbolos e alegorias, intitulado "Forca". Nas entrelinhas, o jogo confronta a moral ultrapassada, que sufoca os excluídos na sociedade contemporânea, e a valorização de uma visão de mundo racional, onde a sabedoria aparece como agente transformador para a justiça e igualdade entre os homens. Entrar no desafio e jogar é descobrir a palavra final. Palavra, esta, capaz de mudar pensamentos.

Esperamos mais conquistas para o filme.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Magno Bandarz Brilha na TV

Magno Bandarz por Roberto Christo
Constantemente, me sinto instigado em criar variantes nos formatos de beleza. É como se eu tentasse fazer dos meus olhos uma câmera que experimentasse produzir a beleza em diferentes ângulos.

Talvez esteja aí o meu fascínio pelo audiovisual e o motivo de tantos debates quanto as críticas feitas ao trabalho do ator. Para mim, a imagem sempre foi o ponto principal das artes!

Mesmo que utilizemos outros faculdades do sentido, como o olfato ou a audição, para apreciar as artes, acabamos sendo impelidos a criar uma imagem na mente, seja ouvindo música ou vivenciando um aroma.

Desde o primeiro contato que tive com o ator Magno Bandarz, eu acreditei que suas características físicas eram infinitas e podiam ser exploradas sob um olhar de fotógrafo! Não é à toa que desenvolvemos um ensaio fotográfico com um resultado muito bacana.

Eu acredito que um perfil físico é quase 70% responsável pelo bom desempenho de uma criação ativa do personagem, para cinema e TV. A caracterização, com certeza, complementa o trabalho, mas precisa ser perfeita para surtir um efeito ótimo nestas linguagens (caso o perfil do ator seja muito diferente ao do personagem).

Porém, há poucos perfis e atores que conseguem transitar pelos vários mundos da interpretação sem deixar causar uma distorção entre a imagem e realismo. Estes poucos atores são aqueles que carregam uma estrela e estão fadados ao sucesso. É o caso do Magno, ele sempre teve um personagem nos meus filmes por conta de seu perfil físico, sustentado pelo desempenho de um trabalho com tamanho talento e entrega. Sempre mostrou ser um ator versátil e capaz de desenvolver qualquer trabalho com excelência.

Seu brilho se repete agora, quando ele estreia na TV Globo, no programa "Pé na Cova".  Seu personagem faz a união da beleza física escancarada com o mistério da sua origem e com a adaptação ao meio que lhe acolheu. Temos aí a necessidade de um perfil multifacetado aliado a destreza em atuar.

Vale mencionar que seu carisma foi comprovado no episódio desta semana, quando a série bateu o recorde de audiência. O capítulo teve como mote a tão esperada consumação do envolvimento amoroso de seu personagem.

Parabéns pelo bom trabalho.

por ROBERTO CHRISTO

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Quer ser um ator ou modelo agenciado?

 cadastro online

A Exotique Filmes está expandindo seu cast de atores, além de abrir novo cast para modelos. Se você deseja fazer parte do nosso elenco, preencha o formulário online http://www.exotiquefilmes.com.br/cadastro_cast_65.html e nos envie fotos digitais de corpo inteiro, close do rosto e close do rosto com sorriso, para o email exotiquecast@gmail.com. Após a análise do seu perfil e caso o mesmo seja adequado às necessidades da agência, será incluído no nosso site. Obrigado!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

FORCA (Gallows Game) no "7 Continents Film Festival"

É com muito prazer que informo que o Filme FORCA, dirigido por Roberto Christo e Kelly Lima, está no 7 Continents Film Festival, da Índia.

O "7 Continents" é um festival de cinema online que disponibiliza os filmes para que a audiência possa assistir e votar.

O critério de premiação se dá pelas seguintes porcentagens:

35%: para o desempenho on-line do filme ou seja, número de pessoas que o assistem no site www.miniboxoffice.com
35%: para comentários postados pela audiência no site on-line www.miniboxoffice.com
30%: Avaliação dos especialistas do site www.miniboxoffice.com

Por isso precisamos da sua ajuda para assistir, votar e comentar sobre nossa tão batalhada produção. Lembrem-se que os votos só são computados se o filme for visto e comentados através do site www.miniboxoffice.com.

Para facilitar, basta clicar na foto abaixo e você será direcionado, imediatamente, ao site e poderá assistir ao filme e dar os seus pitacos.

 Forca (Gallows Game)


FORCA  (Gallows Game)
Diretor (Director) - Roberto Christo e Kelly Lima
Sinopse (Synopsis) - Inspirado nas ideias do iluminismo e flertando com a linguagem de vídeo-arte, a obra se desenrola através de uma poesia recitada na forma de um jogo permeado de símbolos e alegorias, intitulado "Forca". Nas entrelinhas, o jogo confronta a moral ultrapassada, que sufoca os excluídos na sociedade contemporânea, e a valorização de uma visão de mundo racional, onde a sabedoria aparece como agente transformador para a justiça e igualdade entre os homens. Entrar no desafio e jogar é descobrir a palavra final. Palavra, esta, capaz de mudar pensamentos.

Inspired by the ideas of the “Philosophy of Enlightenment” and flirting with the video art language, the film unfolds itself through a game of symbols and allegories, titled " Gallows Game ". The “bets” confront the moral outdated, still cultivated by contemporary society, and the appreciation of a rational view of the world, where wisdom appears as a transforming agent for justice and equality among people. Find and play the final word that it’s able to save lives.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Família Que Vende Doces na Feira da Rua Realengo, Vila Madalena (SP)

Em recente trabalho de análise de locação efetuado na feira livre da Rua Riachuelo, Vila Madalena, São Paulo, fomos muito bem recebidos por quase todos os feirantes que estavam ali desempenhando o seu ofício, exceto pela família que vende doces e biscoitos na primeira barraca da rua. Uma atitude rude nas palavras, na ironia barata e nas caras feias, pairava no ar. Mesmo sabendo que toda a aspereza daquela família se destinava à nossa equipe, não nos preocupamos, mas a mulher da família resolveu atacar de uma forma mais direta, a fim de criar celeuma.

Após um longo período os ignoramos, até o momento em que resolvi tirar a dúvida se aquela infeliz pessoa falava comigo. A partir daí toda a família conseguiu um alvo que julgaram fraco, um integrante da equipe com jeito menos masculinizado, nesse momento aqueles aparentes humildes trabalhadores braçais mostraram as garras, os dentes e proferiram grunhidos ofensivos. "Bicha", "Veado" foram os termos que o tal nível intelectual coletivo foi capaz de gritar, após a tentativa de provocarem toda a nossa equipe dizendo que quem trabalha com cultura, não desempenha um trabalho, pois trabalho de verdade era o que eles faziam, vender doces.

A resposta para os desaforos homofóbicos foi um "Vai tomar no cu", quando os bibelôs machos da família se sentiram ofendidos e partiram para quase agressão física.

A família que vende doces e biscoitos na feira da Rua Realengo, Vila Madalena, SP, às quintas é a típica família brasileira da autopiedade: semianalfabetos, manipulados pela cultura de massa dedicada a arrancar tudo o que querem deles. Fazem parte da camada que se esconde por detrás do escudo de vítimas sociais que só querem conhecer seus costumes locais, só participam daquilo que é o reflexo do desejo coletivo da classe D, são acomodados, cheios de regras absurdas e ultrapassadas e sonham em consumir em shoppings. São as "pobres vítimas sociais", bem alimentadas, quase obesas, caucasianas, brancas que se sentem ameaçadas quando precisam dividir o espaço de trabalho com demais trabalhadores e lamuriam por não pertencerem ao topo da pirâmide do "status quo", por serem "ignorantes". Choram como animais fracos e indefesos diante de seu predador, até o momento em que vêem passar uma espécie que, na sua rasa cultura, ocupa um patamar inferior. A partir daí enchem seus peitos de coragem e se tornam os predadores, atirando contra aquilo que julgam ser a escória da sociedade. Isso é a prova que a autopiedade cansa quem a carrega, por isso há a eterna necessidade de encontrar na outra pessoa, um sujeito adequado para desempenhar o papel de ativo.

Assim é cultura brasileira, muito atrasada! Nossas famílias não se conscientizaram da importância em educar os filhos em um ambiente livre de preconceitos e baseado no respeito mútuo. Os arquétipos de profissionais de sucesso, trabalhador árduo, do bem sucedido social e economicamente fazem parte do inconsciente coletivo do brasileiro. Nossa sociedade é imatura e cheia de complexos. Trabalho ainda significa, literalmente, suar a camisa. A ignorância impera no Brasil e o vitimismo se torna a justificativa para o atraso intelectual.

Estamos no século XXI, informação é algo abundante, fácil e barato; a internet é um mundo de possibilidades para aprender, para crescer, porém nossos jovens não se interessam pelo aprendizado. Em 1960, a Coréia do Sul tinha uma taxa de analfabetismo de 35%, uma renda per capita de 900 dólares por ano e ainda o trauma de uma guerra civil que deixou 1 milhão de mortos e a economia em ruínas. Após um maciço investimento para conscientização da importância da educação e da cultura para formação de um cidadão, aliado à disciplina do povo oriental, hoje, o país exibe uma renda per capita dezenove vezes maior, erradicou o analfabetismo e Seoul foi capital mundial do design, por exemplo. São Paulo é uma cidade que oferece inúmeras opções de participar da cultura sem nenhum gasto, ou com preços acessíveis, o que falta é vontade do povo em crescer intelectualmente.

A minha experiência de vida hoje me faz enxergar que o avanço social está atrelado à mudança no conceito de moral. Nossos jovens só pensam em consumir, nossa classe D só pensa em adquirir a cultura popular, ou do capricho pessoal e individualizante, ou a cultura religiosa e moralista que pende para o lado econômico.

A família de feirantes de doces e biscoitos da Rua Realengo, na Vila Madalena, que até então parecia um família harmônica, empreendedora, batalhadora deixou sua imagem desmoronar quando exalou toda a sua ira pelo simples fato de expressarem a revolta do próprio desejo sucumbido, não atingido ou refletido na vida alheia. Esta classe tem um complexo social que a faz odiar, censurar e julgar como arrogante tudo aquilo que consideram erudito, ou aquilo que não conhecem, mas que socialmente é considerado algo de um nível de cultura e poder aquisitivo superior. Ora, não podemos ser alvo de ódio por nossos gostos ou nossos conhecimentos intelectuais. As informações estão aí para quem deseja assimilá-las. Ou só a cultura popular tem valor?

Isso é fruto do complexo de vítima e inferioridade dessa sociedade que se enxerga sob a ótica de um fantasioso estado de total abandono, aquela família, que comodamente, culpa a sociedade como a responsável por suas próprias mazelas.

Viver é difícil para todos, sem exceção! Nós somos os responsáveis pelos nossas vidas. Não podemos distorcer a realidade e achar que os outros são sempre os errados, não podemos criar couraças de autodefesa por que tivemos receio daquilo que pensamos ser trabalhoso em conquistar.

As diferenças existem, são responsáveis pela criação de um mundo onde podemos formular nossos gostos pessoais e precisam ser respeitadas.

A ignorância cultural impede qualquer ser de se deleitar com as belas cores da diversidade.

por ROBERTO CHRISTO



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Espetáculo Genet: O Poeta Ladrão

Agradeço a oportunidade de ter assistido, ontem, à um espetáculo comovente.

Elder Fraga e equipe (sendo alguns deles deliciosos ex-colegas de set) tiveram o poder de Midas em transformar um tema, que para muitos soaria como "submundano", em ouro.

Imagine você expor homossexualidade, violência, fome, prostituição, abandono... com a missão de transformar tudo isto em poesia! Tarefa árdua, mas cumprida por um time de extrema competência.

Começamos pelo impecável figurino com toques dos anos vinte, mas trazendo sempre uma atemporalidade, pois afinal o mundo não mudou tanto assim, muito menos deu grandes passos evolutivos nas questões abordadas pela obra. Vimos sempre uma dualidade homem x mulher, coberto x desnudo, camada de sujeira quase impermeável x transparência que absorvia um espectro de cores. Parabéns Iraci de Jesus!

A sonoplastia inteligente me remeteu tanto aos sacros cantos gregorianos, enfatizando a questão religião moral x submundo, muito presentes no espetáculo, bem como à música árabe, enfatizando uma Paris, cena da obra, repleta de problemas sociais fruto de desentendimentos e preconceitos entre franceses e imigrantes (sobretudo árabes).

O time de atores é afiado e bem dirigido, alguns com participações mais ativas na fala e outros com coragem suficiente para se desnudarem de corpo e alma! Contudo, todos entregaram seus corpos para materializar uma poesia metafórica. Isto se torna fato quando percebemos que a nudez foi quase sempre imperceptível, ou se tornou exceção com a bela cena protagonizada pela grande atriz, Gabriele Lopez. O personagem, encarnado pela atriz, é forçado a expor a sua genitália, se confirmando como uma prova dolorosa de sua transexualidade, mal interpretada pela sociedade. Víamos ali um corpo feminino afirmando ser uma alma e uma mente masculina! Há muito tempo uma cena teatral não me fazia chorar, mas esta passagem me encheu os olhos de lágrimas.

"Genet, O Poeta Ladrão" é uma experiência de cultura ousada capaz de encher os olhos e alma. O espetáculo foi renovador para mim, diria que foi uma peça teatral com a cara do universo de David Lynch (...A beleza do cinema é poder contar abstrações, tanto quanto coisas específicas, é uma linguagem onde a intuição pode atuar...). Tive a mesma impressão daquela sensação vivida por mim, quando morei em New York e frequentava as produções "off broadway". Eram teatros intimistas do Village que apresentavam espetáculos experimentais com muito a dizer, ou sessões de poesias recitadas em leituras abertas, organizadas em bares alternativos. Tudo isto sempre acrescentando experiências de vida (não só, mas também como espectador) e as transformando em ideias, assim como Genet se utilizava do cotidiano de um mundo sórdido para escrever.

Este espetáculo, com certeza, deveria continuar com novas temporadas, deveria rodar o mundo e mostrar toda a beleza que ele tem, uma beleza que precisa ser apreciada.

Parabéns e Boa sorte à Equipe!

por ROBERTO CHRISTO



FICHA TÉCNICA
Autor: Jean Genet
Texto: Zen Salles
Direção: Sergio Ferrara

ELENCO
Ricardo Gelli – Genet
Fransérgio Araújo – Stilitano / Madame Irma
Nicolas Trevijano  – Divina
Rogério Britto -  Mimosa / Simone
Felipe Palhares – Mignon
Ralph Maizza – Pilorge / policial / preso
Gabriele Lopez  – Guy / Madame Claire / Beata / Mendiga
Jhe Oliveira -  Sartre / carcereiro / Carolina
Magno Argolo – Padre / Policial / Preso / Carolina
Bruno Bianchi – Anjo / Salvador / Carolina

EQUIPE TÉCNICA
Assistente de Direção: Maria da Glória Stevam
Figurino: Iraci de Jesus
Cenário: Sergio Ferrara
Iluminação: Rodrigo Alves
Operação de Som: Maria da Glória Stevam
Sonoplasta:   Sergio Ferrara
Fotos: Vivian Fernandez
Direção de Produção: Elder Fraga
Realização: Fraga e Ferrara Produções

SERVIÇO
Estreia: Dia 17 de outubro de 2013. Quinta, às 20h. Duração: 80 minutos.
Temporada: até dia 6 de dezembro. Quintas e sextas, às 20h.
Exceto dia 15/11.
Recomendação etária: 18 anos
Preços: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

Local: Espaço Beta – 3º andar. Lotação: 50 lugares

Sesc Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245
Tel: 11 3234-3000

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Lua de LED em Hong Kong

Rising Moon, ou Lua Crescente, é um pavilhão temporário construído para servir como uma atração âncora durante o 2013 Mid-Autumn Festival, em Hong Kong.

A obra é uma reinterpretação das tradicionais lanternas chinesas, porém feitas a partir de garrafas plásticas recicladas. A intenção é passar uma mensagem da importância em se proteger o meio ambiente.

A lua criada é impactante quando aliada aos efeitos de iluminação. Cada garrafa de água foi ligado a um dispositivo emissor de luz (LED), controlado por um computador, para gerar diferentes efeitos na superfície desta lua artificial.

O projeto recebeu o Prêmio de Ouro no "Lantern Wonderland Design Competition", em maio de 2013.

Lindo!




por ROBERTO CHRISTO

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O Poder da Criatividade.

Aliar a arte aos negócios é um desafio que faz a diferença.

A inovação artística capaz de aguçar os sentidos humanos anda de mãos dadas com o marketing, tanto é que temos grandes diretores de cinema que utilizam sua criatividade artística para criar ideias associadas a venda de produtos ou serviços, no mundo publicitário e comercial. Em muitos casos esta atividade passa a ser o ganha pão dos profissionais do audiovisual. Em tempos difíceis de se produzir cultura como um negócio, exercitar a mente de maneira comercial, também é super válido.

Vejam este vídeo de instruções de segurança de voo que a Virgin American lançou! Acredito ser uma maneira inovadora de chamar a atenção dos passageiros quanto aos procedimentos de segurança nas viagens de avião, algo que, normalmente, nem prestamos mais atenção devido a grande frequência de viagens aéreas que fazemos.




por ROBERTO CHRISTO

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Liberdade é Tudo!

Happy Together,
filme de Wong Kar Wai
Em recente entrevista dada pelo cineasta Wong Kar Wai, o mesmo disse que a censura na China é única e ultrapassada.

Imaginem que para se fazer um filme na China é preciso registrar o roteiro para o governo aprovar. Após concluída, a obra passa por uma nova avaliação, também com fins de aprovação. Um grande entrave é que não há uma classificação etária no país, as produções devem ser acessíveis à todas as idades, o que dificulta o aprofundamento e a diversidade dos enredos, em diversos casos.

Restrições políticas e morais são os grandes vilões de quem produz arte. No Brasil, apesar de existirem boas leis que garantem a proibição da divulgação de informações pessoais que venham atingir a honra, a boa fama ou a respeitabilidade de qualquer cidadão, agora temos o grupo Procure Saber que quer coibir as biografias sem autorização.

Uma lástima!

A liberdade de expressão, sem ofensas pessoais ou inverdades, precisa ser mantida, sempre.

por ROBERTO CHRISTO

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ifa Isfansyah, da Indonésia para o mundo!

Estamos acostumados a reclamar das dificuldades em se produzir cinema no Brasil. Mesmo com todas as leis de incentivo e editais governamentais, tal tarefa, as vezes, parece impossível. Mas este revés é mundial.

Em recente visita a Indonésia, tive o prazer de conhecer, ao assistir uma entrevista, o diretor Ifa Isfansyah.

Nascido e vivendo naquele país, o diretor é dono da Fourcolours Films, uma produtora independente com sede em Yogakarta, que abriu as portas em 2001, produzindo curta-metragens. Hoje o diretor já tem um portfolio de dezenas de filmes produzidos e premiados em festivais, mundo afora, como o Bali International Film Festival, Film Indonesia Film Festival, Festival de Rotterdam e Hong Kong Independent Film Festival.

Isfansyah disse que fazer cinema na Indonésia é quase um ato de loucura. "Só os loucos são movidos pela paixão em trabalhar com a sétima arte, sem esperanças de conseguir qualquer tipo de apoio. Graças a uma equipe, nós conseguimos fazer filmes"

As palavras deste diretor me deram ânimo para nunca desistir dos nossos sonhos, assim eles serão sempre possíveis de se realizar. por ROBERTO CHRISTO

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Lançamento do Clipe da Música "Beside me" por Marielle & Trio

Marielle & Trio, uma das bandas mais “cool” da cena paulistana, se apresentou no All of Jazz, na última quinta feira, para o lançamento do clipe da música “Beside me”. 

O show reuniu o fino do blues, jazz e bossa nova, além das composições da banda que são um blend do pop com estas vertentes jazzísticas.

Marielle, que é a vocalista do grupo, mostrou a sua voz polida com um desempenho  marcante, sempre alinhada aos arranjos ecléticos do grupo, também formado por Danilo Vianna, Pedro Michelucci e Marcelo D'Angelo.

O ambiente do All of Jazz, no Itaim Bibi, me remeteu aos bares de jazz que costumava frenquentar no West Village, NYC, nos anos 90.


A plateia se deliciou com o show, o vídeo clipe de extremo bom gosto e finalmente brindou, com champagne e bolo, o aniversário de Walkiria Cecconello, jovem mãe da cantora, que acompanha de perto a brilhante carreira da filha e que coincidentemente, naquele dia, comemorava mais um ano de vida.
por ROBERTO CHRISTO

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Magno Bandarz na 2ª Temporada de "Pé na Cova"

Foi com grande prazer que recebi a notícia que o ator e amigo, Magno Bandarz se mudou para o Rio para integrar o elenco de Pé na Cova, da Rede Globo.

Magno já atuou em diversos filmes produzidos pela Exotique Filmes, sempre esbanjando talento e profissionalismo. Sua estreia na TV promete a continuação do seu sucesso

As gravações da segunda temporada de “Pé na Cova” já estão quase finalizadas.

A produção, que tem o roteiro assinado por Miguel Fallabela, terá episódios imperdíveis de tão hilariantes. A data de estréia é 1º de outubro. 

por ROBERTO CHRISTO

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Dicas de Marketing Cultural

O Marketing Cultural se tornou uma tarefa árdua nestes tempos de instabilidade econômica. O ano de 2013 comprovou que a crise global desembarcou no Brasil, temos a volta da inflação, a queda das exportações de commodities devido à desaceleração da economia da China e Europa, nossos grandes compradores, logo, a retração das empresas interessadas em investir ou patrocinar produções e eventos culturais.

Para tentar manter a produção cultural, precisamos encontrar maneiras de convencer as empresas que o patrocínio é um meio de visibilidade direta ao seu público-alvo, portanto usar a criatividade no marketing de abordagem é um critério que pode salvar o seu negócio.

Alguns importantes aspectos devem ser considerados durante uma abordagem a um possível patrocinador. Aqui vão algumas dicas:

Procure saber qual o público certo que o seu projeto artístico vai de encontro. Ao associar a imagem de uma empresa a um evento, o patrocinador quer uma visibilidade compatível ao seu mercado consumidor. O projeto artístico deve falar a mesma língua dos consumidores da empresa patrocinadora. Faça sua obra se tornar uma oportunidade de ouro para a empresa estar em contato direto com seu público-alvo.

Mostre os benefícios trazidos pela mídia presente no evento. Posts em redes sociais, cobertura televisiva, presença de celebridades, mídia impressa e fotos, são um prato cheio para encher os olhos dos patrocinadores.

Tente se utilizar de ferramentas de marketing em seu evento, cuja exposição da marca trará efeitos de fixar a marca do patrocinador na lembrança do seu público. Elabore pacotes com descrições do tipo de apoio a ser prestado pela patrocinadora, incluindo o período e os valores envolvidos e sempre proporcionais aos valores das cotas; quanto maior a cota, maior a visibilidade da marca patrocinadora.

Espero que estas dicas sejam valiosas aos colegas, nestes tempos atuais.

por ROBERTO CHRISTO

terça-feira, 2 de julho de 2013

"Flores Raras" de Bruno Barreto

O filme "Flores Raras", muito bem recebido pela crítica internacional, teve sua estreia mundial no Festival de Berlim, em fevereiro, e agora abrirá o tão esperado Festival de Gramado. O elenco traz Gloria Pires, com uma atuação elogiadíssima e a atriz australiana, Miranda Otto.

O longa, dirigido por Bruno Barreto, conta a história real do romance lésbico entre a poeta americana Elisabeth Bishop e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares e segundo seus produtores, sofreu bastante preconceito de patrocinadores, investidores e apoiadores por se tratar de um tema LGBT.

O trailer oficial divulgado já mostra uma direção e produção de alto nível, destaque para a primorosa produção de arte ambientada no Rio de Janeiro das décadas de 1950 e 1960, durante a explosão da bossa nova no Brasil. A exibição chega aos cinemas brasileiros em 16 de agosto.




 por ROBERTO CHRISTO

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Novas Produções

Em breve estarei com um programa na KAZ-TV, intitulado "Cliquish". Será uma revista virtual que vai tratar de assuntos relacionados à cultura e descobertas.

A hora é agora! Não importa quais são suas paixões, mas conhecimento é poder. A informação é combustível para as ideias, que por sua vez, fazem o seu raciocínio se desenvolver.

Graças a rede mundial, hoje temos canais de TV pela internet. É o caso da KAZ-TV, um veículo que reúne a diversidade cultural, exibindo dia após dia, um excelente conteúdo pautado nas experiências de sua equipe de produtores.

Aqui há liberdade de expressão, há inspiração, pioneirismo, pensamento provocador, ou seja, um sustentáculo para os agentes de mudança.

Maiores informações do CLIQUISH serão postadas no futuro próximo! 

por ROBERTO CHRISTO

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Kelly Lima em Depois de Ontem


Esse mundo caótico nos cega da análise dos nossos sentimentos, acabamos por ficar somente no aspecto racional do homem. O julgamento de terceiros passa ser uma ameaça contra nossa integridade humana, vai contra a vontade. Filosoficamente, definiríamos como vontade, o que há de mais essencial no mundo; ela se manifesta em toda a natureza e nos corpos animais, independentemente de serem eles possuidores ou não da faculdade de razão.

Uma criança com vontade de ter uma infância tranquila x Uma mãe com vontade de que seu filho fosse a cópia fiel do seu ideal. A partir daí entramos no turbilhão do embate da "razão x emoção" e fazemos de seus participantes, eternos encarcerados dessa situação. A montagem é capaz de criar uma comunicação muda com as espectadores, a partir do momento que faz aflorar a nossa real dualidade de sentimentos.

Assim eu defino o espetáculo teatral "DEPOIS DE ONTEM". Após assistir ao ensaio geral, só tenho elogios a fazer. Um texto maravilhoso, extremamente tocante e uma dupla de atores tão sensíveis quanto o texto. O ponto alto da criatividade cênica é o preenchimento do palco com movimentos milimetricamente calculados e na proporção exata da integração dos corpos dos atores ao espaço do palco.

Tenho certeza que quando o espetáculo estiver totalmente pronto: cenário, figurino, maquiagem, luz e etc, será ainda mais contundente e de beleza única.

Com previsão de estreia em breve, na Sala Piscina do Viga Espaço Cênico. Rua Capote Valente, 1323 (São Paulo), a peça procura apoiadores para finalizar a produção. A arrecadação está sendo feita através de contribuições no site "Catarse" e já conseguiu passar da metade do orçamento proposto. Se você quer assistir à uma produção que te fará repensar a vida, seja um contribuinte. (Clique na palavra Catarse, acima)

Maiores informações: 

http://espetaculodepoisdeontem.wordpress.com/faca-parte/

SINOPSE
A peça “Depois de Ontem” apresenta a relação difícil entre um menino de oito anos e sua mãe. De um lado, uma criança que só queria ter uma infância tranquila. De outro, uma mulher que projeta no filho as frustrações pela vida que queria, mas não viveu. Ao final, o amor incondicional e o forte vínculo que nunca se rompem.

Em suas diferenças, defeitos e expectativas, os personagens nos fazem concluir que a culpa perde sentido quando entendemos que todos nós, humanos, somos conduzidos por nossa própria trajetória e que agimos motivados por nossas próprias razões. Levam-nos, ainda, a refletir sobre como lidar com sentimentos contraditórios numa relação de amor.


FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Renata Bortoleto
Assistência de direção: Juliana Matos
Elenco: Thiago Spektror e Kelly Lima
Produção: Luísa Fischer
Iluminação: Lúcia Ramos
Sonoplastia: José Sérgio Pinchiaro
Cenografia: Luiz Gustavo Landi
Figurino: Renata Bortoleto
Preparação de atores: Juliana Matos
Projeções audiovisuais: Pedro Ferrarini

Ensaio geral com Thiago Spektror e Kelly Lima
Por ROBERTO CHRISTO

quarta-feira, 19 de junho de 2013

La Gioia di Vivere


Escolhi, para este texto, um título em italiano como uma alusão às nossas origens e em comemoração ao ciclo da vida que se perpetua, como a emocionante união celebrada no último 15 de junho de 2013. Sendo assim, não poderia deixar de homenagear a parte italiana desta origem (parabéns à Itália, por ser, no nosso caso, o único país que reconhece seus descendentes sanguíneos como cidadãos e shame on Portugal).

Voltando ao ciclo de perpetuação, posso dizer que fiquei extremamente emocionado com a união somatória das famílias: Anesini + Türrer + Figueiredo + Campos + Christo + Teixeira + Carneiro, simbolicamente realizada, em grande estilo, no casamento dos meus filhos de coração, Sofia Christo e Felipe Carneiro.

Eu me emociono com lágrimas de felicidade, desde que presenciei este casal entrando de mãos dadas naquele templo do amor. Há muito tempo não sentia uma felicidade tão grande, acho que tudo conspirava para isso! A começar pelas belas palavras do filósofo que comandou a cerimônia. Foi marcante ouvir: "Não depositem sua felicidade nas mãos de ninguém! A felicidade é uma conquista de cada um, um merecimento particular e intransferível. Não permitam que o julgamento do outro modele a realidade sobre si mesmo."

Em meio à imagens de Buddha, com um ambiente decorativo fazendo jus ao nome Far East (Extremo Oriente), eu já sentia a mesma energia de quase iluminação, que, marcantemente, senti em uma viagem que fiz sozinho à Bali, durante um momento de meditação que me proporcionou toda a ausência do sofrimento e me encheu de paz e amor.

Já imaginava que somente a Sofia e o Felipe, com suas auras douradas, seriam capazes de reunir toda uma diversidade de maneira pacífica, todos estavam visíveis só energeticamente. Havia uma reunião harmônica de diferentes faixas etárias (idosos, maduros, jovens, crianças), origens (australianos, neozelandeses, paulistas, mineiros, nordestinos...), credos (cristãos, ignorantes, iluministas, ateus, loucos, budistas...) orientações sexuais, níveis sociais, raças...

Me chamou a atenção o casal australiano que veio de um continente longínquo para demonstrar o amor, carinho e apreço pelo casal. As jovens e lindas amigas Silvia, Natália e Maria, sempre prontas ao lado do casal e cheias de boas energias para dar. A belíssima Nádia, que atravessou um oceano para demonstrar seu carinho aos noivos. Os amigos e amigas de São Paulo e de outros lugares, lá presentes. Os familiares, sobretudo os meus familiares, que com todas as dificuldades, se produziram para ficarem lindos e a altura do evento. Desfilaram nos salões de festas as belas Claudia Christo, Sylvia Christo, Junia Andrade, Cícera Gontijo e as jovens modelos Sarah, Isabela e Marina. Eu tive a impressão de ver algumas estrelas de Hollywood. Vi a Michelle Pfeifer, mas depois me disseram que era a mãe da noiva (minha irmã querida). Vi um jovem senhor de bigode, pendei ser o Tom Ford, mas era o meu querido Cris. Vi a Penelope Cruz, mas me disseram que o nome real dela é Stefania Navarro e vi o clone da Kate Winslet que, na verdade, era a Silvia, amiga da noiva que ousou no belo estilo "melindrosa dos anos 20". Os homens da família também estavam belíssimos, meu pai, meus irmãos (Marcelo, Sérgio, Marco, Alexandre), cunhados (Humberto, Sérgio, Paulinho)! Os meus sobrinhos (Felipe, André, Rodrigo, Gabriel, Pedro, Bruno, Victor) então, sem palavras, todos naturalmente belos e simpáticos. A velha guarda estava elegantíssima. A eterna mulher de fibra e matriarca, Magda Christo, parecia uma rainha de tão bela. O Bruno Christo, além de lindo, merece o meu agradecimento em especial, pela atenção comigo e com todos. Ah!! Descobri um exímio dançarino, o Rodrigo Santiago

Os Noivos me fizeram chorar de emoção e amor que tenho por eles. Mesmo em 2013, quando se espera uma cultura contemporânea de vanguarda, ainda vemos um moderno adestrado a produzir os repetidos vícios culturais de pensar, vestir-se, comportar-se como a "maioria". Mas eu tinha certeza que minha querida Sofia iria transgredir o ciclo normativo, criar, construir uma nova realidade ao invés de viver a realidade do outro. E ela conseguiu fazer uma revolução pacífica e recheada de amor com todo seu talento, sua inteligência única (herdada pelos pais e avós), sua audácia e fibra (estas herdadas pela vovó Magda), sua rebeldia e ousadia (herdadas pelo tio que tem problemas de cachola e que vos escreve). Enfim, ela realmente fez um mundo novo, agora.

Aquela festa só poderia ter sido planejada pela Sofia e pelo Felipe, era a cara deles, algo que transbordava emoção e amor. Fui contagiado pela emoção que pairava no ar, o que me fez chorar de felicidade e distribuir beijos (símbolo máximo do amor para quem lida com artes cênicas) entre todos os presentes, nunca exercitei o amor em tão grande escala na minha vida.

Obrigado aos meus filhos Sofia (a noiva mais linda de todos os tempos) e Felipe.

ETERNAS FELICIDADES!

por ROBERTO CHRISTO

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Faço do seu espectador, um divulgador!

A grande invenção para divulgar espetáculos culturais, nos Estados Unidos, foi disponibilizar assentos especiais onde pessoas na plateia podem discutir a peça em tempo real nas redes sociais, através dos seus aparelhos móveis.

Normalmente, estes assentos estão no fundo do teatro para não perturbar as outras pessoas do teatro.

Ao invés de reprimir os espectadores em interagir com seus gadgets, os espetáculos conquistam o mais forte aliado na divulgação e marketing de sua obra, a própria plateia.

Uma ideia genial que pretendo adotar em todas as minhas produções, assim não ficamos nas mãos dos escassos investidores de cultura, para nos ajudarem na promoção de nossos trabalhos.

por ROBERTO CHRISTO

sexta-feira, 1 de março de 2013

Depois de Ontem

Esse mundo caótico nos cega da análise dos nossos sentimentos, acabamos por ficar somente no aspecto racional do homem. O julgamento de terceiros passa ser uma ameaça contra nossa integridade humana, vai contra a vontade. Filosoficamente, definiríamos como vontade, o que há de mais essencial no mundo; ela se manifesta em toda a natureza e nos corpos animais, independentemente de serem eles possuidores ou não da faculdade de razão.

Uma criança com vontade de ter uma infância tranquila x Uma mãe com vontade de que seu filho fosse a cópia fiel do seu ideal. A partir daí entramos no turbilhão do embate da "razão x emoção" e fazemos de seus participantes, eternos encarcerados dessa situação. O texto do espetáculo é capaz de criar uma comunicação muda com as espectadores, a partir do momento que faz aflorar a nossa real dualidade de sentimentos.

Assim eu defino o espetáculo teatral "DEPOIS DE ONTEM". Após assistir ao ensaio geral, só tenho elogios a fazer. Um texto maravilhoso, extremamente tocante e uma dupla de atores tão sensíveis quanto o texto. O ponto alto da criatividade cênica é o preenchimento do palco com movimentos milimetricamente calculados e na proporção exata da integração dos corpos dos atores ao espaço do palco.

Tenho certeza que quando o espetáculo estiver totalmente pronto: cenário, figurino, maquiagem, luz e etc, será ainda mais contundente e de beleza única.

Com previsão de estreia em breve, na Sala Piscina do Viga Espaço Cênico. Rua Capote Valente, 1323 (São Paulo), a peça procura apoiadores para finalizar a produção. A arrecadação está sendo feita através de contribuições no site "Catarse" e já conseguiu passar da metade do orçamento proposto. Se você quer assistir à uma produção que te fará repensar a vida, seja um contribuinte. (Clique na palavra Catarse, acima)

Maiores informações: 

http://espetaculodepoisdeontem.wordpress.com/faca-parte/

SINOPSE
A peça “Depois de Ontem” apresenta a relação difícil entre um menino de oito anos e sua mãe. De um lado, uma criança que só queria ter uma infância tranquila. De outro, uma mulher que projeta no filho as frustrações pela vida que queria, mas não viveu. Ao final, o amor incondicional e o forte vínculo que nunca se rompem.

Em suas diferenças, defeitos e expectativas, os personagens nos fazem concluir que a culpa perde sentido quando entendemos que todos nós, humanos, somos conduzidos por nossa própria trajetória e que agimos motivados por nossas próprias razões. Levam-nos, ainda, a refletir sobre como lidar com sentimentos contraditórios numa relação de amor.


FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Renata Bortoleto
Assistência de direção: Juliana Matos
Elenco: Thiago Spektror e Kelly Lima
Produção: Luísa Fischer
Iluminação: Lúcia Ramos
Sonoplastia: José Sérgio Pinchiaro
Cenografia: Luiz Gustavo Landi
Figurino: Renata Bortoleto
Preparação de atores: Juliana Matos
Projeções audiovisuais: Pedro Ferrarini

Ensaio geral com Thiago Spektror e Kelly Lima

por ROBERTO CHRISTO

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