Nossa indicação se deu pelo júri oficial, a quem temos um especial apreço pela sensibilidade em julgar nossa obra sob um olhar de vanguarda, a partir do momento que os diretores do FORCA, Roberto Christo e Kelly Lima, trabalharam no desenvolvimento de uma linguagem que tentasse ser inédita em nossas produções. Atitude, competentemente, sustentada pela brilhante equipe de fotografia comandada pelos diretores Túlio Ramalho e Boris Ramalho, além, é claro, de toda equipe envolvida no trabalho: arte, atores, produção, colaboradores e etc.
Inspirado nas ideias do iluminismo e flertando com a linguagem de vídeo-arte, a obra se desenrola através de uma poesia recitada na forma de um jogo permeado de símbolos e alegorias, intitulado "Forca". Nas entrelinhas, o jogo confronta a moral ultrapassada, que sufoca os excluídos na sociedade contemporânea, e a valorização de uma visão de mundo racional, onde a sabedoria aparece como agente transformador para a justiça e igualdade entre os homens. Entrar no desafio e jogar é descobrir a palavra final. Palavra, esta, capaz de mudar pensamentos.
Esperamos mais conquistas para o filme.
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