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** By ROBERTO CHRISTO **

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Supermercado Dia é Excludente e Age Contra a Sustentabilidade.


O Supermercado Dia é Excludente e Age Contra a Sustentabilidade.

Hoje fui fazer compras no Supermercado Dia da Rua da Consolação, 3106 e fui barrado na porta, o segurança disse que eu não poderia entrar pois carregava uma bolsa tiracolo de 35 x 35 cm. Questionei com o segurança que havia dentro do supermercado, visivelmente, cinco clientes carregando bolsas iguais e maiores que a minha. O segurança disse que tratavam-se de mulheres, e elas poderiam adentrar o supermercado carregando-as, porém homens não! Pedi para chamar o gerente, que de maneira grosseira me respondeu que eram ordens. Então perguntei onde carregaria minha carteira de dinheiro, minhas sacolas "ecológicas", que sempre levo ao supermercado a fim de evitar o uso de sacolas plásticas, e o meu guarda-chuva, uma vez que utilizo o transporte público (com a intenção de desafogar o número de carros nas ruas de São Paulo, diminuir a emissão de gases tóxicos e poluentes na atmosfera), preciso sempre levar tal acessório para me resguardar de possíveis alterações metereológicas que acometem a cidade, inesperadamente. Sem argumentos de resposta, o gerente me respondeu que as mulheres poderiam entrar com bolsas porém os homens não! Ora, uma regra dessas tem que tratar o cidadão de maneira igual! Ou todos estão proibidos de ir e vir, independente do gênero, ou ninguém terá tal proibição. E seu eu fosse um transexual? Só depois desse argumento o gerente fez vista grossa e disse que eu fizesse o que achasse melhor. Daí entrei me sentindo mal-vindo, não abri a minha bolsa para tirar minhas sacolas a fim de evitar qualquer motivo de represália (somente o fecho do compartimento externo para tirar a minha carteira) e esperei uma reação da atendente do caixa quanto a encontrar uma maneira de levar minhas mercadorias, que muito mal-humorada colocou minhas compras em divresas sacolas plásticas que deveriam ser banidas do planeta.

Vale ressalatar que o supermercado Dia é imundo, tem os funcionários com humor condizente a quem é explorado economicamente, tem uma frequente política de tratar mal todos os clientes, não ajudam os clientes a botarem as mercadorias nas sacolas. Só é uma opção de compra devido à proximidade de onde moro.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O envolvimento do Partido Social Cristão com atitudes ilícitas

O Partido Social Cristão obriga os funcionários vinculados ao partido a contribuírem com 5% dos seus salários para uma caixinha. Quem não paga é demitido. Foi assim com o assessor de imprensa Humberto Azevedo, não filiado ao PSC, que se negou a repassar os 5% ao partido e foi mandado embora.

Tal evento comprova muito bem a minha tese de que as instituições religiosas e seus braços na política estão mesmo interessados no dinheiro fácil de contribuintes voluntários e também os não voluntários que são pressionados a contribuir para não sofrerem retaliações, como o caso deste jornalista. Note que o mesmo, em 24 de março, era um dos funcionários que ainda não tinha pago sua parte na caixinha mandatória. Em vista ao acontecimento, o vice-líder do PSC, Zequinha Marinho, se irritou e, com letras em caixa alta, mandou um recado para a secretária com os seguintes dizeres: “PEÇA AO HUMBERTO PARA PROVIDENCIAR COM A MAIOR BREVIDADE POSSIVEL, O DEPOSITO CORRESPONDENTE A 5% DO BRUTO QUE ELE RECEBE. OK?” Marinho foi enfático: “NAO POSSO PAGAR POR ELE, POIS JA PAGO SOBRE O MEU SALARIO”.

Em 30 de março, Marinho envia a resolução: “Diante da impossibilidade de Vossa Senhoria autorizar o débito de 5% (…) do Partido Social Cristão, ficou determinada sua exoneração”.

Concorrer com um bloco cujo poder econômico é forte, sendo que as vezes a razão deste fortalecimento provém de fontes ilegais, é desleal. Eu repudio a manipulação social das instituições religiosas para benefício próprio.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A religião continua ser uma indústria em ascensão.

Tenho acompanhado os discursos retrógrados, ultrapassados e homofóbicos de líderes cristãos e, sobretudo, os pastores evangélicos e me pergunto: em que século está o Brasil? O cristianismo arrebanha uma grande fatia da população brasileira, tudo bem! A fé ou crença é um direito pessoal, porém o que esses líderes cometem, são verdadeiros absurdos contra uma sociedade livre, é uma eterna imposição de seus dogmas, é se apropriar de um ódio mítico para encher os bolsos de maneira "descarada". Vamos pegar de exemplo o famoso pastor evangélico Silas Malafaia, sua arrogância é tão grande que este senhor se julga no direito de, assumidamente, declarar guerra ao movimento de equiparação dos direitos dos LGBT's e aos esquerdistas, como recente reportagem publicada pela revista Piauí.

Como assim? Guerra?

Mais uma vez bato na mesma tecla, estas manifestações "cristãs" não passam de interesse econômico, instrumento de manipulação social e política. Por que o Silas Malafaia não segue os preceitos de Mahatma Gandhi, faz voto de pobreza, luta pela inclusão social, limpa latrinas como forma de equiparação social? Na verdade o Silas Malafaia quer garantir a sua mina de ouro que o permite usufruir da posse de um Mercedes Benz, de um jato particular. Um regime social-democrático põe em risco seus pequenos mimos.

Religião sempre foi instrumento de dominação de terras, de povos, de riquezas. O pior são os otários seguidores desses líderes cretinos, cujas ricas instituições, muitas vezes, estão livres de vários impostos, que nós pagamos diariamente. Otários são os tais seguidores que se cegam e idolatram um boçal, misógino, demagogo e homofóbico como o Silas Malafaia que não tem medo de ser rude, agressivo e bota banca com qualquer um.

Otários somos nós, contribuintes, que permitimos isenções fiscais à instituições religiosas. Abram os olhos e parem de ajudar a encher os bolsos do Silas e outros líderes da má fé. É hora de lutar contra o "imperialismo" do negócio religioso.

Devemos nos organizar e apelar para que haja uma investigação fiscal nestas instituições. Não se deixem enganar!
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