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** By ROBERTO CHRISTO **

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A religião continua ser uma indústria em ascensão.

Tenho acompanhado os discursos retrógrados, ultrapassados e homofóbicos de líderes cristãos e, sobretudo, os pastores evangélicos e me pergunto: em que século está o Brasil? O cristianismo arrebanha uma grande fatia da população brasileira, tudo bem! A fé ou crença é um direito pessoal, porém o que esses líderes cometem, são verdadeiros absurdos contra uma sociedade livre, é uma eterna imposição de seus dogmas, é se apropriar de um ódio mítico para encher os bolsos de maneira "descarada". Vamos pegar de exemplo o famoso pastor evangélico Silas Malafaia, sua arrogância é tão grande que este senhor se julga no direito de, assumidamente, declarar guerra ao movimento de equiparação dos direitos dos LGBT's e aos esquerdistas, como recente reportagem publicada pela revista Piauí.

Como assim? Guerra?

Mais uma vez bato na mesma tecla, estas manifestações "cristãs" não passam de interesse econômico, instrumento de manipulação social e política. Por que o Silas Malafaia não segue os preceitos de Mahatma Gandhi, faz voto de pobreza, luta pela inclusão social, limpa latrinas como forma de equiparação social? Na verdade o Silas Malafaia quer garantir a sua mina de ouro que o permite usufruir da posse de um Mercedes Benz, de um jato particular. Um regime social-democrático põe em risco seus pequenos mimos.

Religião sempre foi instrumento de dominação de terras, de povos, de riquezas. O pior são os otários seguidores desses líderes cretinos, cujas ricas instituições, muitas vezes, estão livres de vários impostos, que nós pagamos diariamente. Otários são os tais seguidores que se cegam e idolatram um boçal, misógino, demagogo e homofóbico como o Silas Malafaia que não tem medo de ser rude, agressivo e bota banca com qualquer um.

Otários somos nós, contribuintes, que permitimos isenções fiscais à instituições religiosas. Abram os olhos e parem de ajudar a encher os bolsos do Silas e outros líderes da má fé. É hora de lutar contra o "imperialismo" do negócio religioso.

Devemos nos organizar e apelar para que haja uma investigação fiscal nestas instituições. Não se deixem enganar!

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