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** By ROBERTO CHRISTO **

For a Better World


FRASES DE BUDDHA
Leia e reflita quando sentir animosidade

"É a própria mente de um homem, e não seu inimigo ou adversário, que o seduz para caminhos maléficos."

"É capaz quem pensa que é capaz."

"Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima."

"Nós somos o que pensamos. Tudo que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos nós fazemos o mundo."

"A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido."

"Milhares de velas podem ser acesas de uma única vela e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada."

"Seja como o sândalo que perfuma o machado que o corta."




SIDDHARTHA GAUTAMA (सिद्धार्थ)

Por volta do século quinto ou sexto antes de Cristo, nasceu Siddhartha Gautama, em Kapilavastu, no sopé do Himalaia. Era filho de Sudhodhana, rei da casta dos Sákyas, e deveria por obrigação herdar o trono paterno. Sete dias após o nascimento, a mãe de Siddhartha morreu. Foi então criado pela tia Mahaprajapati Gautami, irmã da mãe.

Sabendo do nascimento do Príncipe, o ermitão Asita, que vivia nas montanhas próximas, decidiu visitá-lo no palácio. Percebendo a aura iluminada da criança, Asita, aos prantos, revelou aquilo que acabava de prever: "O pequeno príncipe, se permanecer no palácio, após a juventude, tornar-se-á um grande rei e governará o mundo. Por outro lado, se abandonar os prazeres do mundo e ingressar na senda mística, tornar-se-á um Buddha, o Salvador do Mundo". Siddhartha apresentava também os 32 sinais no corpo, que revelava as condições indispensáveis para se tornar um Buda. Profundamente tocado, o ancião Asita alegrava-se com a notícia dada, mas continuava derramando lágrimas, pois não viveria o suficiente para ouvir os ensinamentos do mestre. Mas o rei Suddhodana levou em consideração apenas a condição de Siddhartha se tornar seu herdeiro no reino de Kapilavastu.

Mas o espírito de Siddhartha era inquieto e pesquisador. Ele era dotado de uma inteligência aguda e de uma hipersensibilidade. Refletia sobre o significado da vida e do mundo, procurando a verdade por trás das coisas. Aos sete anos, o Príncipe acompanhou o pai a um passeio. Não era comum os habitantes do palácio saírem além das fronteiras, demarcadas pelos altos muros. Foi quando o Príncipe deteve-se na frente de um campo sendo preparado para a semeadura. De repente, viu no solo revolvido um verme ser devorado por um pássaro que lá descansava. Alçando vôo, este pássaro foi atacado em pleno ar por uma ave de rapina. Com o pássaro nas garras, a ave voou alto em velocidade. Mas uma flecha com ponta de metal foi disparada, cortando o azul do céu para atingir o peito da ave de rapina. Siddhartha manteve-se por algum momento em transe, sem entender. Depois, ficou chocado pelo que acabara de assistir, enquanto procurava uma resposta plausível para a indagação: "O que leva os seres vivos a se matarem entre si?".

Este fato o fez lembrar que sua mãe morrera quando ele nasceu. Não conseguia entender a tragédia que assolava a vida de todos os seres. "Ninguém estava livre do sofrimento", pensou.

Sendo príncipe de uma casta guerreira, era também um bom atleta. Foi assim que, aos 16 anos, ganhou a mão de sua prima, Yasodhara, (com quem se casou e teve um filho) em um tipo de jogo da época, que correspondia aos jogos olímpicos de hoje (Consistindo de luta, arremesso de lanças, pedras, etc).

Ele foi tutorado por mestres cuidadosamente escolhidos de todos os campos do conhecimento e das artes, tradicional à realeza Indiana da época, e se excedeu tanto em seus estudos que acabou se tornando um professor de seus próprios tutores. Seu pai o cobria com confortos e o mantinha sempre na companhia de jovens. O próprio rei era forte, bem conservado. Tinha três palácios para morar: um de inverno, outro de verão e outro para a primavera. Toda vez que ia passear na cidade, o pai mandava limpar a cidade, enfeitar as casas e tirar os velhos e doentes das ruas. Seu quarto sempre recendia aos mais delicados perfumes, as roupas eram feitas do melhor tecido de Kashi, e contava com os favores sexuais de inúmeras cortesãs.

Mas vez ou outra os olhos do príncipe perdiam o brilho e o pensamento dirigia-se para os problemas da vida, que continuava afligindo-o. Naquele momento, Siddhartha sentava-se sob uma árvore a fim de entender o significado desta vida tão injusta. Os criados preocupavam-se com a atitude estranha do príncipe, que solitário apenas mantinha-se em posição meditativa, sem ao menos se mexer. Quando entardecia, a sombra das árvores mudava de posição, menos a da árvore sob a qual o príncipe posicionava-se. Era um fenômeno para o qual ninguém conseguia dar uma resposta conclusiva. Sua natureza profundamente introspectiva o levou a ser apelidado de Sákyamuni (o sábio silencioso dos Sákyas). Freqüentemente se afastava da companhia de seus amigos e família para se sentar calmamente nos jardins que circundavam o palácio.

Sentindo que seu filho crescia insatisfeito com uma vida luxuosa, e temendo que a profecia sobre ser Buda pudesse se realizar (o que conseqüentemente terminaria com a linhagem real), o Rei ordenara que ele vivesse uma vida em total isolamento, sem poder jamais deixar as dependências do palácio.



Um dia resolveu sair sem avisar ao pai, sem as pompas de costume, acompanhado somente com o seu fiel escudeiro, Channa, pelas ruas estreitas de Kapila. Então ele conheceu a cidade como realmente era, sem os enfeites e as festas. Estavam vestidos com roupas simples e ninguém os reconheceu. Então viram um homem andando com dificuldades, apoiado num bastão, cabelos brancos e ralos, a pele toda enrugada. Este homem estava sendo ultrajado por um mais jovem. Siddhartha ficou impressionado e perguntou ao fiel escudeiro:
- Que há com aquele homem?
- É um velho, senhor. - Respondeu o servo - Todos nós um dia também seremos assim, se vivermos muito. As pessoas idosas são descartadas do convívio social. Acham que elas não têm mais valor. Pode ser injusto, mas é desta forma que sempre aconteceu.

Vivamente impressionado, continuou o passeio. Mais adiante viu um homem fraco, cheio de feridas e pústulas, as moscas voando em cima e a expressão do rosto do homem era de dor, sofrimento.
- Que há com aquele homem? - Tornou a perguntar.
- Ele está doente, senhor. É a sorte de quem não cuida da saúde e não se alimenta bem, sofrendo assim das fraquezas da carne.
- Isto pode acontecer com qualquer um?
- Todos estão sujeitos a passar pela mesma coisa. - Disse o servo.

Continuando a excursão, ele viu a procissão de um enterro. Era tão grande o pesar das pessoas, todos tão tristes, muitos choravam, e uma pessoa inerte ia sendo carregada pelos demais. Adiantando-se à pergunta do Príncipe, Channa arrematou:
- É a morte.

Sem tempo para ordenar as idéias, Siddhartha quis abandonar o local, quando, de maneira abrupta, uma nova cena saltou aos olhos. Viu um homem esfarrapado e esquelético que, apesar de pedir esmolas com uma tigela, mostrava o olhar sereno de um vencedor.
- Aquele é um homem santo. Não se deixa mais arrastar pelas paixões mundanas. Ele parece ter entendido o significado da vida. - Disse Channa.
O monge mendicante tinha a cabeça raspada e vestia apenas um manto amarelo. Foi na serenidade desse monge que Siddhartha percebeu que existia uma saída que conduzia ao despertar.

Siddhartha quis então descobrir o segredo dessa serenidade e doá-la ao mundo. Regressando ao palácio, informou ao pai sobre sua disposição, mas o rei tentou detê-lo, colocando guardas em todas as portas do reino. Passou então a meditar no que tinha visto. Entristecido, perdeu o apetite e não comeu.

Ele refletiu que os ignorantes, embora fadados a ficarem velhos, doentes e morrerem, desprezam e abominam aqueles que estão passando por esta situação. Se todos nós passaremos por tudo isso, não é correto que tenhamos repulsa ou desprezo pela velhice, pela doença ou morte de outrem. Quando passou a pensar desse modo, desapareceu de Siddhartha todo o orgulho que sentia pela sua juventude, saúde e vida.

Aos 29 anos decidiu abandonar de vez o palácio e partir para o mundo em busca do conhecimento que o libertasse do sofrimento e conduzisse à serenidade. Beijou de leve - para não acordá-los - a sua esposa Yasodhara e seu filho Rahula, que havia acabado de nascer. E, mais uma vez, parte com o seu fiel escudeiro, montado no seu cavalo Kantacha. Na fronteira da cidade, o príncipe se despojou de sua roupa, de seu turbante real e de sua espada - cujo punho era adornado de pedras preciosas - entregando estes objetos ao fiel cocheiro e pedindo-lhe para que os devolvesse ao seu pai. Siddhartha raspou a cabeça, cobriu seu corpo com um manto amarelo (como convinha a um monge mendicante que pretendia ser), e então despediu-se de seu escudeiro e do seu cavalo, e partindo a pé em busca de uma resposta para as aflições do mundo.


Iniciando sua vida religiosa, ele viajou em direção ao sul e ficou em Rajagriha, capital do reino de Magadha, onde se dedicou à prática com o seu primeiro mestre, Alara Kalama, que havia atingido "os domínios do nada" através da meditação. Siddhartha atingiu logo o mesmo estágio porém não ficou satisfeito pois não encontrou a resposta que procurava. Seguiu um outro mestre, Uddaka Ramaputta, que havia atingido "os domínios além do pensamento". Sakyamuni tornou-se mestre desta forma de meditação, mas continuava insatisfeito. Esses dois primeiros mestres não conseguiram auxiliá-lo a encontrar o que procurava.

Siddhartha abandonou os dois mestres da meditação e foi refugiar-se na floresta de Uruvela, cortada pelo rio Nairanjana. Lá encontrou os ascetas Sadus, e com eles praticou o ascetismo, com grande rigor, por aproximadamente seis anos.

Um belo dia Siddhartha ouviu um barqueiro que passava no rio, ensinando música à seu discípulo; o barqueiro dizia que as cordas de um instrumento, se muito frouxas, não emitiam um som adequado, e se muito esticadas, elas arrebentavam. Naquele momento Gautama percebeu que as austeridades físicas não eram o caminho para se alcançar a liberação; Que a privação excessiva debilitara seu organismo e o impossibilitara de meditar como deveria, afastando-o cada vez mais de seu verdadeiro objetivo, pelo qual havia renunciado à vida mundana.

Passando por lá, uma jovem pastora de nome Sujata ofereceu-lhe uma tigela de leite coalhado. Com gosto, Siddhartha aceitou, quebrando o seu jejum. Seus 5 companheiros acharam então que ele era um fraco, por entenderem que ele já não estava mais resistindo à tentação, e retiraram-se então do seu convívio. Mas antes, ouviram de Siddhartha uma explicação: Apontando o dedo para o rio Nairanjana, disse "Veja aquele rio. Sua correnteza corre em ritmo normal. Ela nunca se adianta e nem se atrasa. Ela apenas corre. Nós temos que ser como aquele rio."





Abandonado à própria sorte, Siddhartha resolveu iniciar um novo período de meditação, sem se deixar abater pelo desânimo: "Mesmo que o sangue se esgote, mesmo que a carne se decomponha, mesmo que os ossos caiam em pedaços, não arredarei os pés daqui, até que encontre o caminho da iluminação". Sentando em posição meditativa (conhecida hoje como Zazen), esvaziou o pensamento e não deteve-se em forma alguma de apego.




Diz a lenda que Siddhartha permaneceu assim por vários dias, sob a sombra de uma figueira, nas margens do rio. Então, uma luz começa a brilhar no meio de sua testa. Mara, o Grande Tentador, estremeceu: ele sabia que seu poder para desvirtuar a humanidade estava ameaçado. Durante a noite, muitas distrações surgiram para Sakyamuni: sede, luxúria, descontentamento e distrações de prazer. E ao longo de sua concentração meditativa, ele foi tomado por visões de incontáveis exércitos de demônios atacando-o com as mais terríveis armas. Mas, por causa de sua meditação indestrutiva, ele pôde converter a negatividade em harmonia e pureza, e as flechas lançadas contra ele se transformaram em flores. Algumas filhas de Mara apareceram, como belíssimas mulheres, para distraí-lo ou seduzí-lo (luxúria). Outros assumiram formas de animais ferozes (medo). Mas seus rosnados, ameaças e qualquer outra tentativa foram em vão para tirar Sakyamuni de sua meditação. Sentado em um estado de total absorção, ele alcança todos os graus de realização incluindo total onisciência, adquirindo o conhecimento de todo o seu ciclo de mortes e renascimentos. Finalmente, Mara tentou tirá-lo de sua meditação pelo ataque ao ego. Rugiu: "Quem pensas que és? Com que direito procuras pela Suprema Iluminação? Quem é tua testemunha?" Gautama silenciosamente estendeu a mão direita para tocar a terra, que estremeceu e gritou de suas entranhas "Eu sou tua testemunha".




Uma chuva caiu de um céu totalmente sem nuvens em resposta à sua suprema conquista; Então uma serpente Naja gigante (conhecida por Naga) postou-se atrás e acima da cabeça de Gautama, para que os pingos da chuva não atrapalhassem sua meditação.



Finalmente, na manhã de lua cheia de dezembro, no momento em que olhava o planeta Vênus brilhando no céu oriental, ele obteve a perfeita Iluminação. Percebeu então que toda a realidade é uma só. Que, no Cosmos, todos os seres estão harmoniosamente unidos. Que nada existe por si mesmo, nem pode a natureza de alguma coisa ser conhecida senão conforme se relaciona com o Cosmos. Com a luz do Cosmos, a consciência se torna iluminada. E então, aos 35 anos, Siddhartha tornou-se Buda. E disse assim de sua experiência:
"Existe uma esfera onde não é terra, nem água, nem fogo, nem ar... que não é nem este mundo e nem outro, nem sol e nem lua. Eu nego que esteja vindo ou indo, que permanece e que seja morte ou nascimento. É simplesmente o fim do sofrimento. Essencialmente todos os seres vivos são Budas, dotados de sabedoria e virtude, mas como a mente humana se inverteu através do pensamento ilusório, não o conseguem perceber".

Todos os seres humanos, sejam eles inteligentes ou estúpidos, masculinos ou femininos, feios ou bonitos, são perfeitos e completos tal qual são. Isto significa que a natureza de cada ser é intrinsecamente sem defeito, perfeita, sem diferença de qualquer outro Buda ou Mestre Cósmico. Entretanto o homem, inquieto e ansioso, vive uma existência conturbada por causa de sua mente, que traz uma pesada camada de ilusão, o que gera o estado de confusão. Temos, portanto, de voltar à nossa perfeição original e ver o TODO, o Cosmo, através do prisma da nossa pureza e santidade primordiais. Afinal, "o homem nasce em perfeição de alma, porém em ignorância mortal, e somente dessa ignorância deve o homem ser redimido e salvo". E é exatamente isso que todos os budistas procuram alcançar - nesta vida e em outras. "Por meio de esforço e método, é possível alcançar a iluminação nesta vida" afirma o lama nepalês Dzawa Rimpoche (o atual Dalai Lama). "Mas, se você não conseguir fazê-lo, a morte não é o fim. Você terá, ao renascer, todas as sementes plantadas na vida anterior".

Durante os sete dias (outra versão diz ter sido cinco semanas) após sua iluminação, Sakyamuni permaneceu sentado no mesmo local, gozando as alegrias de sua libertação. Foi onde meditou sobre a Lei da Organização Dependente:

"Havendo isto, há aquilo; quando isto se origina, aquilo se origina. Sendo assim, havendo a ignorância, há o nome-e-forma. Havendo o nome-e-forma, há os seis órgãos de percepção, há o contato; havendo o contato, há a percepção; havendo a percepção, há o apego; havendo o apego, há o desejo; havendo o desejo, há a existência; havendo a existência, há o nascimento, há a velhice, a morte, a preocupação, a tristeza, o sofrimento, o pesar e o desespero. Assim, pois, surge o sofrimento".

Ele entendeu que todas as coisas estão inter-relacionadas e interagindo, e uma coisa dá origem à outra, e essas coisas estão sempre mudando, nada permanece para sempre. Tudo é impermanente e, se as pessoas se apegarem demais às coisas vão sofrer, porque essas coisas vão mudar, passar e se acabar. A causa do sofrimento é o apego, seja a um objeto, a um pensamento ou idéia, a uma condição social, à fama, etc. E isto é uma lei universal; a esse encadeamento, esse conjunto de leis cósmicas que estão entrelaçadas e formam um fluxo pelo qual seguimos, os hindus chamam de Dharma (Dhamma, na língua Pali). É seu Dharma morrer, pois você nasceu. O que você veio fazer é chamado de Artha, sua meta de vida, o que você deve fazer. E Karma (Kamma) é a ação que você faz.

Após compreender todas essas coisas, resolveu ensinar o que aprendeu a outras pessoas que vivem buscando a iluminação. Seus primeiros discípulos foram seus cinco companheiros de ascetismo. Ensinou-os o óctuplo caminho, o caminho dos oito ramos, composto de: Visão correta, Pensamento correto, Palavra correta, Ação correta, Vida correta, Esforço correto, Intenção correta e meditação correta.

Quando Buda chegou no Parque das Gazelas, para encontrar seus companheiros, estes fingiram indiferença. Haviam combinado não se levantar para cumprimentá-lo e só falar com ele no caso de serem interpelados. Interpretavam a renúncia de Siddhartha ao ascetismo como um sinal de fraqueza e agora só lembravam dele com desprezo. Mas o semblante do iluminado estava em uma paz profunda, sem o menor sinal de arrependimento ou frustração, que automaticamente os cinco se levantaram e o saudaram. Buda então lhes perguntou:
- Por que vos levantastes para me cumprimentar? Não tínheis combinado ficar indiferentes?

Os cinco começaram a se sentir pouco à vontade:
- Estás cansado, Gautama? - Perguntou um deles
- De agora em diante, não me chameis mais pelo nome. Eu agora sou o Buda, o Desperto, o Pai de todos os seres.

Kyojinnyo, um dos ascetas, muito admirado, disse:
- Quando vos transformaste em Buda? Se abandonaste o ascetismo por não consegui-lo, como tereis então alcançado a iluminação?
- Kyojinnyo, não podes julgar minha iluminação com espírito acanhado. O sofrimento físico traz perturbação à mente. O conforto físico traz apego às paixões. Nem o ascetismo, nem o prazer permitem realizar o Caminho. É preciso abandonar esses dois extremos e seguir o caminho do meio. Este é o Óctuplo caminho. Aquele que praticá-lo alcançará a paz espiritual e se livrará dos tormentos do nascimento, da velhice e da morte. Eu pratiquei o Caminho do Meio e obtive a iluminação.

As palavras de Buda encheram os cinco de grande alegria. Vendo que eles já estavam preparados para a verdade, prosseguiu:
- Como sabeis, a vida é plena de sofrimento: sofrimento de nascer, de envelhecer, adoecer e morrer. Há ainda o sofrimento da separação dos entes queridos, o sofrimento de ser obrigado a permanecer ligado a algo que se detesta. Muitos outros há ainda. Enfim, todos os seres vivos estão sujeitos ao sofrimento.

Os cinco concordaram com a palavra de Buda, que prosseguiu:
- A fonte deste sofrimento é a idéia de existência de um "eu" substancial. Todos os seres que se deixam prender à idéia de um "eu" tornam-se sujeitos a tais sofrimentos. O desejo, a cólera e a ignorância são também causados pelo "eu". Estes três venenos são a origem de todos os sofrimentos. Se eliminarmos a idéia do "eu", o desejo, a cólera e a ignorância, os sofrimentos cessarão. Esta é a Nobre Verdade da Cessação do Sofrimento. Para se obter a cessação, é necessária a prática do óctuplo caminho. Esta é a Nobre Verdade do Caminho da Cessação do Sofrimento.

Após ouvir estas palavras, os cinco decidiram tornar-se discípulos de Buda. Mas Buda não pretendia formar nenhuma religião, nem ter seguidores adorando ele. Até porque ele pregava a libertação de todas as coisas. Ele mesmo dizia: "O verdadeiro culto não consiste em oferecer incenso, flores e outros objetos materiais, mas em esforçar-se para seguir o mesmo caminho daquele que se venera".

Dizia também:
O eu é o mestre do eu; que outro mestre poderia existir? Puro ou impuro cada um o é por si mesmo; ninguém pode purificar outrem. Sede vós mesmos vossa bandeira e vosso próprio refúgio. Não vos confiei a nenhum refúgio exterior a vós. Apegai-vos fortemente à verdade. Que ela seja vossa bandeira e vosso refúgio. Aqueles que assim o fizerem atingirão a meta suprema.
Depois de muito tempo de pregação, vendo que a ordem dos monges (Sangha) estava muito grande, Siddhartha instruiu seus seguidores a pregarem a verdade em suas próprias terras. Ele próprio visitou a sua terra e seu povo, os Sákyas. Seu pai sofreu muito ao vê-lo, pelas janelas do palácio que havia abandonado, pedindo esmolas. Mas Siddhartha beijou os pés do pai em um gesto de extrema humildade: "O senhor pertence a uma linhagem de reis, mas eu pertenço a uma de Budas, que também viveram de esmolas", disse. O rei se lembrou da profecia que foi feita no nascimento do filho e se reconciliou com ele.

Reza a tradição que, ao encontrar sua família, Yasodhara (sua ex-esposa) fez com que Rahula (o filho) exigisse uma herança de seu pai. Silenciosamente Siddhartha entregou-lhe um manto e uma escudela (cuia ou tigela), fazendo-o assim um membro da ordem. Com esse gesto, o Bem-aventurado demonstrou que a melhor herança que ele podia conceder a seu filho eram os tesouros da senda que leva a mais alta felicidade.

Para evitar a manifestação do orgulho e do apego, os monges não tinham nada e mendigavam o alimento, comendo o que lhe dessem. Todos os monges da Ordem de Buda tinham um código de vivência, que tinha que ser seguido por todos. São os Cinco Preceitos fundamentais, que até hoje são seguidos pelos Budistas:

1. Eu me comprometo a não matar.
2. Eu me comprometo a não tomar nada que não seja dado voluntariamente por outrem.
3. Eu me comprometo a não me entregar aos prazeres proibidos.
4. Eu me comprometo a não dizer nada de falso e a não dizer a verdade em ocasiões inoportunas.
5. Eu me comprometo a não me intoxicar com bebidas ou entorpecentes.

O príncipe negociante Anatha Pindilla se converteu ao budismo, adquiriu o Jardim Jetavana por um alto valor e construiu um magnífico mosteiro, convidando Buda para morar no local. O mestre fez dali a sede principal de sua ordem e os discípulos, cada vez mais numerosos, passaram a residir nos conventos oferecidos pelos ricos fiéis, em vez de permanecerem continuamente como errantes. As mulheres devem sua admissão na ordem a Ananda, primo-irmão de Buda, monge budista em Kapilavastu desde o segundo ano de prédica e, depois, confidente pessoal do mestre.


O ÚLTIMO SERMÃO DE BUDA

Aos 80 anos de idade, Buda pressentiu que morreria de intoxicação, após ingerir um alimento estragado. Com o auxílio de fiéis discípulos, viajou até Kushinagara, deitando-se sob uma árvore no bosque local, onde então Buda fez seu último discurso:

Ó discípulos; Após a minha morte, deveis vos guiar pelos Preceitos. Eles devem ser como a Luz no meio das trevas, como um tesouro encontrado por um pobre. Isso porque os Preceitos são vosso mestre. Guiar-se por eles é o mesmo que se guiar por mim.
Vós que guardais os Preceitos disciplinai vosso corpo, tomai as refeições nas horas certas, vivei em estado de pureza. Não tomeis parte nos negócios mundanos, não recorrais a fórmulas mágicas, não fabriqueis elixires miraculosos, não vos aproximeis de nobres e não tomeis atitudes para com outrem condicionadas por sua riqueza ou pobreza.

Guardai uma mente correta, tende pensamentos corretos e sede comedidos. Não recorrais a prodígios para seduzir as pessoas. Quando receberdes presentes, observai sempre o comedimento.

Os Preceitos são a fonte de libertação. Dos Preceitos saem os diversos estados de meditação e a sabedoria que leva à cessação do sofrimento.

Por isso, ó monges, guardai os Preceitos e esforçai-vos por jamais os violar. Se conseguirdes guardá-los bem, disso resultará a Boa Lei. Se não conseguirdes guardá-los bem, não aparecerão os méritos decorrentes da prática das boas ações. Por isso, deveis compreender que nos Preceitos está a Suprema Tranqüilidade e o Supremo Mérito.

Ó monges, vós permaneceis na prática dos Preceitos. Por isso, devem disciplinar seus cinco sentidos, jamais permitindo o surgimento dos cinco desejos (desejo de se alimentar, de dormir, desejo sexual, desejo de obter fortuna e desejo de conseguir honrarias e fama).

Assim como um pastor domina o rebanho com seu cajado, não permitindo que os animais invadam as plantações, deveis guardar a máxima vigilância. Abandonar os cinco sentidos ao sabor de seus caprichos é como deixar um cavalo indômito sem rédeas. Tal cavalo arrasta as pessoas e as derruba dentro de buracos. O prejuízo causado por um cavalo indômito atinge apenas o presente, mas o causado pelos cinco sentidos atinge inclusive o futuro. Por isso deveis evitá-lo. O sábio vigia seus cinco sentidos como a um ladrão. Jamais se descuida deles. Mesmo que se descuide por um instante, logo readquire o controle.

A mente é senhora dos cincos sentidos. Por isso, deveis disciplinar vossa mente. A mente é mais perigosa que uma cobra venenosa, uma fera ou um salteador. É como uma pessoa que, entretida com o mel que transporta em suas mãos, não enxerga um buraco e cai nele. Se deixardes vossa mente entregue a si mesma, perdereis as boas coisas. Se a vigiardes, tudo correrá bem. Por isso, ó monges, deveis vos esforçar e dominar a vossa mente.

Ó monges, deveis tomar vossas refeições como se elas fossem remédios. Quer quando comeis coisas deliciosas, quer quando comeis coisas desagradáveis, jamais deveis sair da proporção certa. Comei o suficiente para vos manterdes.

Recebendo dádivas alheias, tomai apenas um mínimo para eliminar vossas dificuldades. Não desejais demasiado, a fim de não romper a boa disposição de vossas mentes.

Ó monges, ainda que alguém vos fira, sedes pacientes, não tenham cólera nem ódio. Guarde vossa boca para não proferir palavras ferinas. Abandonar a cólera ao sabor dos caprichos prejudica o trilhamento do Caminho e destrói os méritos. Imensa é a virtude da paciência, muito superior à da observância dos Preceitos. Aquele que bem pratica a paciência merece ser chamado de forte, aquele que se alegra com os venenos do cavalo indômito e não sabe praticar a paciência como quem bebe néctar, não pode ser considerado um detentor da Sabedoria dos Praticantes do Caminho.

Os prejuízos causados pela cólera destroem as boas leis. São prejuízos maiores que os causados por um incêndio devastador. Nem os ladrões que nos roubam os méritos são tão terríveis como a cólera. Os próprios leigos devem se abster da cólera. Com muito mais razão, portanto, os monges, aqueles que não tem desejos, deverão se abster da cólera.

Ó monges, quando em vós se manifestar o orgulho, este deverá ser imediatamente extirpado. Nem sequer os fiéis leigos deverão deixar que o orgulho se desenvolva. Com muito mais razão, portanto, os monges, aqueles que encontraram no Caminho, que se humilham e andam pedindo esmolas para obter a libertação, deverão se abster do orgulho.

Ó monges, a lisonja está fora do Caminho, por isso deveis ser sempre sinceros.

Ó monges, aquele que tem muitos desejos busca muitas vantagens e, por isso, tem muitos sofrimentos. Aquele que tem poucos desejos nada busca e, por isso, não tem preocupações. Por esse motivo, aquele que tem poucos desejos atinge o Nirvana.

Ó monges, se desejais a libertação do sofrimento, deveis aprender a vos contentardes com o razoável. Aquele que sabe se contentar com o razoável se sente bem, mesmo que tenha de se deitar sobre a terra. Entretanto, aquele que não sabe se contentar com o razoável, mesmo nos mundos celestes permanecerá insatisfeito, por isso aquele que sabe se contentar com o razoável é rico, mesmo sendo pobre, ao passo que aquele que não sabe se contentar com o razoável é pobre, mesmo sendo rico.

Ó monges, se quiserdes procurar a calma, o desprendimento e a paz, deveis abandonar os lugares cheios de gente e viver isolados.

Ó monges, se vos esforçardes, nada será difícil. Por isso, deveis esforçar-vos. Mesmo uma pequena correnteza d'água acaba gastando uma rocha.

Ó monges, se desejais a sabedoria e a boa ajuda, deveis ter uma intenção inquebrantável, pois ela afasta as paixões e ilusões. Por isso, deveis manter inquebrantáveis as vossas intenções. Caso fraquejardes em vossas intenções, perdereis vossos méritos. Aquele que tem intensões firmes não é prejudicado, mesmo estando no meio desses salteadores que são os desejos. É como um guerreiro coberto por uma armadura, que nada tem a temer no campo de batalha.

Ó monges, todo aquele que tem uma intenção firme conserva sua mente em estado de concentração. Por isso, ele sabe os Dharmas do nascimento e da dissolução do mundo. Por isso, deveis vos esforçar e praticar as diversas concentrações. Aquele que consegue praticar a concentração não tem uma mente dispersiva. É como aquele que economiza água e guarda com cuidado. O praticante exercita-se na concentração a fim de bem guardar a água da sabedoria.

Ó monges, se tiverdes a sabedoria, não tereis apego. Examinai bem todas as coisas. Dentro da minha Lei, obtereis a Libertação. Quem não tiver a Sabedoria, não poderá ser considerado um realizador do Caminho, nem mesmo um fiel leigo. A Sabedoria é um navio seguro para a travessia do oceano da velhice, da doença e da morte. É uma luz no meio das trevas, é um elixir que cura todas as doenças, é um machado que corta as árvores das paixões. Por isso, deveis vos esforçar para a obtenção do desenvolvimento da Sabedoria.

Ó monges, deveis evitar as estéreis discussões teóricas, pois elas só trazem perturbações à mente. Mesmo os monges não lograrão alcançar a libertação, se se entregarem a elas. Por isso, deveis evitar as estéreis discussões teóricas. Caso desejais alcançar as alegrias do Nirvana, deveis afastar as estéreis discussões teóricas.

Ó monges, deveis vos afastar de toda negligência, como aquele que se afasta dos salteadores. Eu ensino a Lei como o médico que reconhece a doença e recomenda um remédio. O fato de o doente tomar ou deixar de tomar o remédio já não depende do médico. Também sou como aquele que ensina um caminho às pessoas. Se houver pessoas que, embora ouvindo os ensinamentos, não seguirem o caminho, a culpa não é daquele que o ensinou.

Ó monges, não vos entristeçais. Ainda que permanecesse no mundo durante milhares de anos, isso não me livraria da morte. Nada do que se reúne escapa à separação. Já foram ensinados todos os Dharmas que trazem proveito a quem os pratica e todos os que trazem proveito a outrem. Ainda que eu permanecesse vivo, nada mais teria que fazer. Todas as pessoas que eu devia ensinar já foram ensinadas. Quanto às que eu ainda não ensinei, já criei condições para que elas sejam ensinadas. Se vós, meus discípulos, persistirdes na prática da Lei após minha morte, meu Corpo de Lei continuará eternamente vivo.

Deveis saber que, no mundo, nada existe de permanente, tudo o que se reúne está sujeito à separação. Não vos entristeçais, pois assim é o mundo. Esforçai-vos por obter a libertação. Eliminai as trevas da ignorância com a Luz da Sabedoria. O mundo é algo perigoso e incerto, sem nada de estável. Eu agora alcançarei a extinção como aquele que se livra de uma moléstia maléfica. Vou deitar fora o pior dos males, aquilo que se chama corpo e se encontra mergulhado no oceano da doença, da velhice e da morte. O sábio que destrói isso é semelhante àquele que mata um salteador. Essa destruição deve ser motivo de alegria.

Esforçai-vos sem cessar na prática que leve à libertação. Todas as leis imutáveis e mutáveis deste mundo são isentas de garantia de estabilidade.

Permanecei em silêncio. O tempo passa, e é chegada a hora de eu me extinguir.

Esse foi meu último ensinamento


Siddhartha faleceu aos 80 anos de idade. Assim como Sócrates e Jesus, não deixou nada escrito, tendo seus discípulos se reunido 100 anos após sua morte para escrever o que haviam ouvido de seus mestres, e fizeram assim o Tipitaka, que é a "bíblia" da escola Theraveda de ensino budista.

As últimas palavras de Buda foram:

Handa dani bhikkhave amantayami vo vaya dhamma sankhara appamadena Sampadetha

"Ó, monges! Estas são minhas últimas palavras. Tudo o que foi criado está sujeito à decadência e à morte. Tudo é impermanente. Trabalhem duro pela própria salvação com atenção plena, esforço e disciplina"


Texto escrito originalmente para a Escola de Artes Marciais Sol Alado, por Jaaziel Correia Campos e complementado por AcidZero. Trechos de vários sites foram usados para compor algumas partes, entre eles o SotoZen, Puntsog e Enlightenment and the brain.

Bibliografia:

Textos budistas e zen-budistas - Ricardo Mário Gonçalves
Aprenda sozinho Budismo-zen - Christmas Humphrey
Jodo Shinshu: uma introdução à autêntica doutrina da terra pura.
Ensinamentos da Ordem Rosacruz AMORC sobre iluminação
A Doutrina Secreta: Cosmogênese - H. P. Blavatsky
O Culto Japonês da tranquilidade - Durckheim




Necessário

Está mensagem que vem através desta música me tocou profundamente. Sempre digo que somos parte deste universo. Mas se nós mesmos estamos acabando com o universo...O que restará de nós!
O homem ainda vive pelo poder de ter... ter um carro novo, um cargo novo no trabalho, mesmo que para isso tenho que ofender e humilhar, pelo simples prazer de ter poder para mostrar a outrem. Se esquece que tudo na vida é emprestado, nenhum átomo do seu corpo mesmo lhe pertence.

Assim a nossa raça chamada ser humano aplica todo dia a maldade. Maldade é a atitude de quem pratica o mal, e o maldoso é quem comete ações más. Bom, mas isso tudo fica ainda pior quando começamos a justificar o erro que nos mesmos cometemos. “Roubei de quem era rico”, “Matei aquele animal porque fui obrigado”, “Destruí aquelas árvores porque precisava do dinheiro”. Onde será que tudo isso vai parar!!!

Maldade é a ação negativa, mas pra mim é ainda pior... é crueldade. Matar animais, destruir a natureza é destruir a si mesmo e destruir consequentemente a todos nós.
Inspirando profundo, sentindo, chorando...
Desnecessário; pescar pelo simples ego de voltar com o maior número de peixes, sem mesmo comer 10 % do que pegou.
Desnecessário; acabar com casas e árvores para construir mais prédios e avenidas.
Desnecessário; comer carne todos os dias.
Desnecessário; maltratar um animal seja ele um cachorro ou uma galinha.
Podemos ser cruéis e negligentes, mas podemos manifestar bondade e amor.

È necessário mudar!!!

Agora escute está música e vê o que você pode fazer para mudar, ninguém precisa morrer para que alguém tenha que crescer.

Gratidão
Luciana Perez

http://sorisomail.com/email/12091/clip-censurado-nos-eua--mickael-jackson-.html

 "A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana." (Charles Darwin)




Te Quero Sorrindo!

Olá meus amores, espero que estejam felizes e bem.

Fiquei meditando sobre o acontecimento da semana passado e sobre tudo que vem acontecendo no nosso planeta terra. Estamos passando por um momento de transformação, isso todos nós sabemos e o que não podemos esquecer é de agirmos com atitudes do bem, vibrando mais amor em nosso próprio caminho e ao nosso planeta terra, que possamos amenizar assim dores antigas, corações feridos.
Abrindo o computador antes de escrever, sempre faço minhas afirmações e pensamentos para que eu possa escrever a coisa certa com as palavras exatas, ao fazer isso acessei um link e abriu em uma musica que na sua frase dizia... “O mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo...” 

Precisamos dar mais as mãos, doar mais o coração se religar, pararmos de agir como egóicos, vivendo em profunda competição. Na vida não tem eu ganho e você perde, pois se você perder estarei perdendo também, somos filhos do mesmo Pai.

Vamos caminhar dignamente, mas juntos porque a única coisa que temos é o amor Divino. Estamos em transformação constante em aprendizado nesta grande escola que é a vida, assim... seja humilde, seja verdadeiro.

Cada passo que damos a caminho do bem o universo se comove, então, pare de julgar, criticar e retalhar, essa arma invisível que as vezes lançamos é a mesma arma desta semana.

Lembre-se não existe bom nem mal! Saia da roda do samskara que são condicionamentos criados por nós, já ouviram isso na aula não...então não descrimine, não julgue para não seres julgado. Vá em frente faça luz com sua própria luz, mostre tua compaixão, se doe, pois é só na caridade que há salvação, assim já se dizia.

Só existe um caminho! Qual o caminho que estás à seguir?

Saia deste mundinho particular e vem viver a vida, ou você vai continuar olhando para tv indignado com as noticias sem nada fazer, a paz e o amor começa dentro de você, vibre estes sentimentos, e tenha certeza que assim poderás reverberar para o universo inteiro a tua verdadeira luz.

Se trabalharmos dignamente, podemos levar luz a sombra, se trabalharmos no bem poderemos levar paz aos corações aflitos, se trabalharmos na verdade podemos subir mais um degrau nesta escada evolutiva que é a vida.

Hari Ôm
Luciana Perez

A minha infinita gratidão as pessoas que me inspiraram, Mônica Loureiro, Monja Coen, Maura Albanesi, Perseverança e os meus amigos que são invisíveis aos meus olhos.


Samádhi

Esta semana estamos iniciando a nossa ligação com a verdadeira essência do Yoga que é o samádhi, estado de clareza, organização e tranquilidade dos pensamentos, da mente, a abstração em relação aos nomes e formas, a iluminação. Namarūpas, o que não significa que eles sejam experiências. Lembre-se sem criar expectativas em nossa prática de meditação, apego às experiências, reais ou imaginárias, gera frustração, pois as experiências são momentâneas e limitadas: estão condicionadas ao tempo, têm um início e um fim. 

Este vai ser o seu sádhana pessoal, vai te conduzir ao autoconhecimento e fecundar em seu coração a chama vertente do verdadeiro amor e sentir átman que não está dentro nem fora, está em todas as coisas e deve ser reconhecido. Conhecer Ātma é reconhecer todos os seres em si mesmo e a si mesmo em todos os seres.

Não teve melhor época para fazermos isso do que neste mês, as energias estão mais acessíveis, ou seja, um grande momento para meditar, para tomarmos novos rumos se precisar. Assim, tudo se dilui para um novo recomeço, momento de trazer para terra luz, trazer para o corpo calor, para mente iluminação.

Aproveite este momento para olhar com os olhos do coração, para que possamos enxergar nossa vida e romper com padrões pré- estabelecidos.

Seja Feliz,
Seja espiritualizado!
Seja leve,
Seja alma,
Seja corajoso,
Seja verdadeiro,
Seja auspicioso,
Seja Próspero!

Hari Om,
Luciana Perez

Oração; 

Desde o ponto de Luz na Mente de Deus,
Que aflua luz às mentes dos homens.
Que a Luz desça à Terra. 

Desde o ponto de Amor no Coração de Deus,
Que aflua amor aos corações dos homens.
Que o Cristo retorne à Terra. 

Desde o centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens -
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem. 

Desde o centro a que chamamos raça dos homens,
Que se cumpra o Plano de Amor e Luz,
E que se sele a porta onde mora o mal. 

Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.


Ser Alegre 

Pensando sobre o nosso mantra auspicio da semana que tem inserido toda felicidade e mentalização positiva em versos do Upanishad.

Passei a me perguntar qual o tipo de felicidade que podemos ter?

Comecei a pensar em todos os meus momentos felizes... sei que você também o está fazendo agora...tentei descobrir se era felicidade limitada, aquela que deriva das ações ou se era a felicidade ilimitada aquela que deriva do coração.

Quando pensei nisso, comecei a separar todos os momentos de felicidade limitados para o ilimitado, pode acreditar um grande exercício a se fazer... não é que descobri que julguei muito da minha felicidade pelas minhas ações. Bom, isso foi pra mim a minha lição, que pode ser a sua também.

Sânscrito; nanda é a alegria que nasce das nossas ações, que proporcionam prazer e segurança e ananda e a felicidade de nosso verdadeiro Ser, de toda nossa plenitude, essa felicidade que não começa e não tem fim ela é constante e viva e podemos desperta-la todos os dias de nossas vidas. Não só quando chega a sexta que podemos encontrar os amigos e se esconder atrás de um copo, também não é a felicidade do sábado quando estamos com a pessoa amada.

Mas sim aquela felicidade da segunda-feira onde começa um novo dia, um novo amanhecer, um novo aprendizado e que se permanece assim sempre. Ufaaa... sei que isso parece meio complicado, mas podemos descomplicar para viver melhor, para crescermos, sairmos da ignorância e do sofrimento que a deriva, acredito que é por isso que estamos juntos, compartilhando.

Precisamos quebrar o paradigma que para vivermos felizes, temos que sair comprando, consumindo, buscando a felicidade em uma viagem que sempre sonhamos em fazer... por isso continuamos muitas vezes igual um louco trabalhando, trabalhando e o tempo passando, passando, passando.

Tudo o que vivemos a cada dia é a nossa felicidade, que não está nas prateleiras, no avião, muito menos em fugas de aventuras em busca de uma nova emoção. A sua emoção, a sua felicidade é agora. Não sonhe em buscar sua felicidade no amanhã, isso pode ser tarde demais.

Assim sendo ananda não é uma experiência que vivemos, mas sim a felicidade plena da natureza do seu verdadeiro eu, do EU Sou, só assim a ignorância desaparece e podemos ir além do limitado, e continuar realizando nossas ações diárias recebendo as reações por cada ação como presente para evolução, e senão sair como gostaríamos... meus amores não fiquem lamentando, a nossa felicidade é maior que tudo isso e está no seu lugar mais sagrado.

Uma linda musica para o nosso texto: “È melhor ser alegre que ser triste, a alegria é melhor coisa que existe é assim como a luz no coração...”

Nossa oração:
Om Sarvesham Svasti Bhavatu
Sarvesham Shantir Bhavatu
Sarvesham Purnam Bhavatu
Savesham Mangalam Bhavatu

Que haja sucesso para todos
Que haja paz para todos
Que todos tenham plenitude ; e
Que tudo seja auspicioso

Sarve Bhavantu Sukhinah
Sarve Santu Niraamayaah
Sarve Bhadrani Pasyantu
Ma Kashid Dukha Bhag Bhavet

Que todos sejam felizes;
Que todos sejam saudáveis;
Que todos só vejam o bem; e
Que não haja nenhum sofrimento. (Upanishad)




Desejo a todos uma semana repleta de felicidade e que possamos ser grato a cada momento que passamos juntos.

Namastê,
Luciana Perez
Tara Branca




"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"

Se conta, que Avalokiteshavara, o Buda da Compaixão, que em profundo pesar ante os sofrimentos do samsara, lhe caíram lágrimas dos olhos, lágrimas essas que formaram um lago. Do fundo do lago emergiu uma flor de lótus. Quando o botão se abriu, uma maravilhosa divindade feminina saiu de dentro dela. Era Tara, que em sânscrito, significa "estrela". A nobre Deusa Tara é descrita como "da cor da lua, calma, sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores.
Nesse seu aspecto branco, Tara senta-se na pose de Buda, a mão direita formando o "mudra" da caridade ou concedendo presentes, e a mão esquerda erguida, segurando o caule de uma flor de lótus (seu emblema distintivo), que floresce sobre seu ombro. Ela possui sete olhos de sabedoria, um no centro da testa, um na palma da mão e um na sola de cada pé.
Tara Branca é chamada, a Mãe de todos os Budas e representa o aspecto maternal da compaixão. Sua cor branca significa pureza, sabedoria e verdade.

A Tara Branca aumenta as expectativas de vida. Está relacionada à longevidade e a tudo que esse processo implica. É dessa forma, toda branca, que ela nos conduz aos estados de auto-conhecimento e iluminação profunda.
Existem 21 Taras, de cores e significados específicos, mas as mais conhecidas e veneradas são a Tara Branca, a Tara Verde e a Tara Vermelha.

Seu mantra é: OM TARE TUTARE TURE SOHA.

OM - São as qualidades do corpo, palavra e mente dos Buddhas. É a meta, o som do universo.
TARE - Significa “aquela que liberta”.
TUTTARE – “Que elimina todos os medos”. Os oitos medos causados pelas oito ilusões: l. Apego (enchente). 2. Ira (fogo). 3. Ignorância (elefante). 4. Inveja (serpente). 5. Orgulho (leão). 6. Avareza (correntes da prisão). 7. Visões erradas (ladrões). 8. Dúvida (fantasmas).
TURE – “Que concede todo sucesso”.
SOHA – “Que as bênçãos de Tara contidas no mantra se concretizem”.





Prece diária:
"A natureza fundamental de minha mente é pura.
Dentro de mim existe uma fonte inexaurível de amor, sabedoria e poder.
O propósito de minha prática espiritual é revelar e fazer contato com esta fonte.
Quando a minha ignorância é removida, surgem a compaixão, sabedoria e poder ilimitados.
É o meu condicionamento mental que limita a compreensão de quem eu sou e daquilo que posso me tornar.
Vou limpar a minha mente de falhas e desenvolver qualidades benéficas.
Assim, removo os obstáculos do meu caminho e crio condições benéficas.
Reconhecendo a interconexão de tudo,
Eu me esforçarei para ser o meu melhor
e manifestar o meu potencial de iluminação.
Sempre dedicando ao benefício de todos os seres."
Eu pensarei, falarei e agirei como Tara. SOHA.

Meus amados,
Que teu olhar possa estar no caminho da brisa, assim como a Tara branca que com o vento leva embora toda consciência imperfeita e traz o frescor de um novo momento.
Que teu olhar possa ser a parcela que se identifica com o universo.
Que teu olhar possa ser a janela abrindo para o sol entrar, transformando em um fenômeno mais agradável e mais relaxado.
Desejo que seu olhar esteja na direção de Sannyas, um romance com sua própria existência, uma iniciação a liberdade, que você tome consciência das suas próprias asas, que você confie na sua existência... e no momento que esteja olhando além do horizonte, você possa confiar plenamente sem medo, sem preocupação, sem dificuldade. A vida está em suas mãos ou você confia ou passa a vida inteira em profunda frustração.

Namastê
Luciana Perez


Os Sentidos e a Sua Importância


Oi meus queridos, espero que estejam bem!

Venho com este texto resumido, complementar a nossa aula sobre os sentidos, é uma leitura que vai necessitar de um tempo da sua atenção e que vai também ajudar a conscientizar mais sobre os sentidos e a sua importância.

Desejo a todos uma ótima leitura e ao final que você tenha se libertado dos padrões normais do dia a dia.

Mantra da semana:
Kodóich, Kodóich, Kodóich, Adonai Tsebayoth


Interpretação: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, Soberano do Universo – ou: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus das Hostes.

Lembre-se que a vossa vida é a jóia mais preciosa que tendes. Esse mantra é imemorial, todos os povos antigos e sagrados o conhecem. Trouxe a vossa mente, como quem ancora diretamente o Fogo Divino e presenteia as Essências Divinas aqui viventes com essa via de proteção.

Repetimos: Utilizai este mantra para a proteção de vossos lares, usai-o para a proteção dos vossos corpos físicos e usai-o toda vez que vossa intuição indicar alguma possibilidade de perigo visível.

Namastê,
Luciana Perez

Saboreando o vento, escutando a água
Por Karen Olson


Durante o meu ano de colégio eu sonhava acordada com as montanhas. Quando eu supostamente deveria estar estudando Historia da Arte, eu me encontrava desenhando pinheiros nas margens de meu caderno. Eu estava sempre alegre quando me encontrava pulando entre árvores, e eu cresci apaixona da pela idéia de passar um ano trabalhando ao ar livre antes de começar a ter que fazer o que me parecia inevitável: Viver sentada em uma mesa de trabalho.

No inverso seguinte eu aterrissei na Carolina do Norte (USA), onde trabalhava como garçonete durante a noite e tive sorte suficiente para conseguir um trabalho como guia de esqui na neve. Eu saboreei todas as horas que fui capaz de passar sobre a neve, me tornando uma grande e séria conhecedora de músculos, percebendo o cheiro da rocha molhada, saboreando o vento. No verão eu trabalhei para a U.S. Forest Service. Eu passei meus dias num mundo silvestre e selvagem, tendo que lutar contra incêndios, e por algumas semanas eu me vi pendurada em cordas sobre rios em montanhas geladas contando peixes. Eu me encantei com as experiências que testaram minhas capacidades físicas e como meu corpo foi capaz de realizar todas as tarefas.

Então como era previsto, eu comecei a trabalhar em um escritório sentada em frente a um computador. Embora eu gostasse de meu trabalho e de meus colegas, meu corpo sofria por passar 40 horas por semana sentada em frente a tela digitando. Meus olhos doíam. Meu pescoço doía. Eu me sentia acabada, cansada. Acima de tudo, eu perdi o sentimento, a sensação-especialmente, a sensação de me sentir bem. Então eu me demiti, fiz empréstimos, fui para uma escola de massagem. Lá eu era massageada e alongada por outros estudantes todos os dias durante seis meses, e eu experimentei uma outra forma de despertar fisicamente. Eu me tornei mais atenta aos meus apelos internos, algumas vezes prazerosos e outras vezes estressantes, para minha interação com o mundo.

Eu continuei nesse caminho de exploração. Através dos anos seguintes, apenas pesquisando e observando sempre, eu aprendi a cozinhar assistindo os chefes de cozinha e sentindo o cheiro dos molhos enquanto eu servia as mesas como garçonete nos restaurantes; tive experiência de trabalhar em vinícolas do vale Central da Califórnia; na primavera quente fui alpinista indo ao topo das montanhas; garimpei pedras preciosas para joalheiros; me tornei familiarizada com o gosto da seiva como também cortei lenha para fazer fogo.

Eu passei três meses num acampamento nas praias Australianas fazendo nada mais do que absolutamente nada, ganhei dinheiro suficiente para viver cantando em restaurantes com um amigo viajante onde ganhávamos 50 dólares e uma deliciosa refeição.

Eu vejo agora que sem realmente saber o que estava fazendo, ou porque, eu me encarreguei de ter tido uma educação sensorial. Respirando a vida através de todos os meus sentidos, não somente minha mente e meus pulmões, mudaram o jeito que eu experimentei o mundo. Eu vi as cores mais brilhantes, tive fortes lembranças, e me tornei mais receptiva para com as outras pessoas.

Eu nasci nos anos 60 como produto de um romance do mundo moderno, porém com um cérebro. Eu aprendi logo cedo como usar a lógica acima da inteligência sensorial “ Fatos acima dos sentimentos”. Em outras palavras, eu aprendi como viver bem em minha cabeça – não através do meu corpo, e certamente não através do mundo.


Os corpos humanos são desenhados para se movimentarem. Nossos sentidos ajudam nossa parte física a navegar pelas redondezas. Mas a maioria de nós no mundo moderno raramente confia em deixar que nossos sentidos encontrem nossas necessidades básicas.
Nos não precisamos sentir o aroma das frutas silvestres na floresta, ou ouvir o som de um alce se movendo vagarosamente entre a relva crescida para encontrar comida. Nós temos virtualmente predadores não naturais para fazer isso.

Para compensar toda essa inatividade sensual, nós temos tornado a procura pela sensação em uma indústria: Alguns de nós procuramos ou filmes de terror, alguns vão para esportes radicais, escalando montanhas ou saltando de para quedas; e ainda há aqueles que tomam café expresso durante o dia todo ou engolem um ecstasy. Em vez de usarmos nossos corpos e nossos sentidos para nos mantermos vivos, nós os temos relegado para nossa diversão.

Ao mesmo tempo que muitos de nós estão parados quase paralisados durante o decorrer do dia – no trabalho, no carro, na escola, em frente aos televisores e computadores – nossos sentidos, particularmente nossos olhos e ouvidos, se sentem massacrados pelo mundo moderno e diariamente assaltados pelo barulho, velocidade, mídia, poluição, e super estimulação de todos os tipos. Nós estamos acostumados a bloquear tudo isso – tanto fazendo alguma coisa entorpecida pela dor ou ignorando tudo ao mesmo tempo.

“ Por muitos anos, a perda de audição tem como causa central o excesso de barulho”, Astúrias no YES reporta. “Muitas evidências de qualquer modo, sugerem que um som irritante e intruso está ligado a problemas como pressão alta, baixa produtividade, e altos níveis de colesterol.”

Nós ficamos também paralisados em frente á televisão. De acordo com a mais recente pesquisa feita por A.C Nielsen Co., a média de horas que os americanos assistem TV por dia  é de 3 horas e 46 minutos, ou seja o equivalente a mais de 52 dias completos de horas por ano. Isso quer dizer que uma pessoa ao atingir 65 anos de idade, que corresponde a média de vida de uma americano, terá passado perto de 9 anos grudado na televisão.

Joseph Chilton Pearce, autor de “ The Crack in the Cosmic Egg” , professor em inteligência humana, criativa   e aprendizado. Ele é preocupado principalmente com a mente das crianças que assistem televisão. Numa recente entrevista para revista “ Journal of Living”, ele explica que as crianças são facilmente hipnotizadas por estímulos visuais que tenham cores vibrantes, como a televisão. Para manter a criança interessada e acordada, a industria televisiva introduziu “efeitos vibrantes, especiais, muito coloridos”, Pearce afirma. “As mentes infantis gradualmente se acostumam a esses efeitos. Como resultado, temos visto que a indústria televisiva nos últimos anos fez com que esses efeitos especiais se tornassem cada vez mais apelativos, até que finalmente hoje tenhamos uma explosão de violência imaginária.” Pearce reclama que essa estimulação massiva está causando um retardamento do desenvolvimento do cérebro em vários níveis.

Karen Olson não concorda com a afirmação que estamos perdendo nossos sentidos. Hoje professora de dança no Middlebury College e aoutora do livro Body and Earth, afirma.

O que eu penso é mais como se o ser humano estivesse se desassociando de seus sentidos e perturbando o equilíbrio do sistema de nossos corpos, o que faz com que passemos a experimentar um excessivo stress e consequentemente doenças.

Nossa vida diária se torna focada em cumprir crescentes listas justamente para poder cumprir nosso trabalho, nós nunca temos tempo para alimentarmos nossos sentidos. Nutrição sensorial não somente significa mais oportunidades para aproveitar nossas faculdades pouco usadas de toque e cheiro, mas também visão, audição e paladar no mais consciente estilo, em vez de simplesmente reagir ao bombardeamento de estímulos vindos de todas as atividades que nos rodeiam.

Se nós não nos apegarmos ao tipo de sustentação sensorial que precisamos, nós iremos encontrar outros meios de satisfazer essa necessidade. Vivemos num constante descontentamento econômico, com infinitas oportunidades de compras e orgias alimentares, tudo isso sendo usado como uma compensação para o vazio que temos dentro de nós.

Cresce o numero de vendas de antidepressivos, pílulas para dormir, e Ritalin está em alta. Como também o uso do narcótico OxyContin. É como um salvador enviado por Deus para pacientes com câncer, porque somente duas pílulas ao dia aliviam as dores consideravelmente. Mas a National Public Radio reporta que o roubo de OxyContin e a dependência estão crescendo em larga escala. O jornal “ The New York Times” reportou uma matéria na qual de acordo com o governo dos Estados Unidos, Nos Últimos 20 anos nenhuma droga de uso controlado foi tão largamente abusada logo após ser lançada como nos dias de hoje. O que é isso que esse povo não quer sentir?

A resposta pode ser que todos nós queremos calar a mesma coisa – a zoeira da vida  moderna.

Para participarmos inteiramente dessa vida, nós precisamos desenvolver nossa inteligência sensorial – nossa capacidade para melhor reconhecer e entender as mensagens que nossos olhos, ouvidos, pele, nariz e boca estão nos enviando. Isso não é apenas outra forma de nos fazer lembrar que devemos parar para observarmos e curtimos uma flor bonita, ou para sentirmos o cheiro da água salgada do mar. Isso é uma chamada para nos reengajarmos naquilo que nossos sentidos podem nos ensinar a cada momento, lições que esperam que possamos perceber e sentir tanto o belo como o feio. Nós temos que achar um caminho de volta aos nossos sentidos para nos tornarmos conscientes de que tudo que conhecemos é essencialmente um produto deles. Em outras palavras, é tempo para nós embarcarmos em nossa própria educação sensorial. Aqui temos algumas sugestões em como começar:

Acredite em seu corpo:
A maioria das pessoas no mundo industrial não se sentem jamais conectados com sua própria pele. Se eles não estiverem controlando isso, drogando isso, colocando isso em máquinas de exercícios – se eles não estiverem no controle da situação – então eles sentirão que estarão caindo aos pedaços.  Por isso saia deste condicionamento louco, trate a vida com mais facilidade.

Preste atenção:
Huston Smith, um estudante do mundo das religiões, notou que cada tradição espiritual tem praticas para prender a atenção das pessoas. Enquanto na cultura moderna nos somos treinados para produzir, não para prestar atenção, nunca é tarde para começar. Você pode tentar Yoga, Meditação ou os dois.

Fuja de um mundo de uma dimensão única:
Pense sobre quanto do seu dia você gasta olhando fixamente para o vazio: paginas de um livro em branco, a tela do computador, televisão. Enquanto você vê naquela única dimensão talvez atraia sua imaginação e seu intelecto, o ato de fixar seus olhos em uma simples distancia requer que seu corpo fique parado. Liberte-se de seus hábitos. Toque a tela do computador. Cheire as costas de suas mãos. Conheça o mundo dimensional sempre que puder.

Cozinhe uma refeição:
Nossa paixão pela comida de conveniência sufocou nosso paladar com o excessivo uso de açúcar, sal e todos os realçadores de sabor. Sabores sutis não nos apetecem mais. Uma solução simples? Comece cozinhando mais saudavelmente e completo. Dedique um tempo para cortar os vegetais vagarosamente. Saboreie os crus, cheire, preste atenção aos aromas.
Estudos mostram que se você gastar um tempo para cheirar e saborear a comida, você se sentirá satisfeito mais rapidamente. O que você precisa é menos; comer menos, comprar menos, assim vai sentir-se mais energizado. 

Seja realista:
Nós precisamos nos engajar nas tarefas reais, não em jogos sintéticos e estimulações que nos levam a variações comerciais da mesma coisa de sempre para  o resto de nossas vidas.

Seja um construtor, um observador:
Não subestime o valor de não se fazer nada! Grandes artistas, escritores, cientistas, e outras pessoas criativas tem esse fino traço de observador. Através de pequenas observações grandes idéias podem crescer.

Estude seu corpo:
Quais os sentidos que você favorece? Quais você negligencia? O que te coloca para baixo?

Eu penso que é tempo de nós como uma cultura, reconhecermos integralmente que vivemos nesse mundo. Nós estamos conectados com plantas e animais, estações, solo e cada um não importa quantas idéias e imagens e medos estejam rondando em nossas cabeças. E talvez, somente talvez, se realmente acordarmos nossa parte sensorial nós nos tornaremos mais saudáveis, mais conectados com os outros e menos vulneráveis ao estado de degradação do mundo atual. Nem sempre o que está acontecendo ao nosso redor é sempre bonito, há contudo muita coisa a nos encantar justamente do outro lado de nossa pele. Vamos Verificar isso, vamos ser receptivos e deixe o mundo nos surpreender.

Bibliografia.
“Tasting the wind, Listening the Water” by Karen Olson


Dharma

Namastê, espero que estejam bem...venho falar um pouquinho de Dharma. Andei refletindo como é importante está palavra, vem da raiz dhr, que quer dizer “manter unido”. Então, dharma tem o sentido de preservar, de manter a coesão entre as pessoas e as coisas. Dentre outros significados, o termo aponta para as idéias de ordem, lei, filosofia, bem comum, ética, religião e conduta.

E semana passada tive o privilegio de observar um gesto de Dharma, um novo, porém muito querido aluno me abriu a porta do seu blog para que eu postasse minhas mensagens. Me fez pensar assim como é importante nos mantermos unidos, trabalhando juntos, crescendo juntos, para que possamos ter um mundo melhor dentro e fora.

Já parou para pensar qual é o teu dever? Se nunca o fez aproveite esse momento, pare neste instante o que está fazendo... qual o dever que temos com nós mesmos, com a nossa família, amigos, nossa sociedade, o universo. Algumas pessoas vivem mais olhando pra si, outros passam mais tempo olhando para os outros e você para onde olha?

Tudo isto está vinculado com a conduta individual e funciona como uma espécie de bússola para pautar as nossas ações. Esse tipo de dharma é chamado svadharma, significando seu próprio dever.

Assim quando escutamos pela primeira vez a historia de Arjuna na sua batalha pensamos que o dharma seja algo grandioso porém assustador, já que ele se vê no dever de matar seus próprios parentes e amigos. Porém, o svadharma não é algum destino maravilhoso ou fardo funesto que possa estar nos aguardando ao virar a próxima esquina.

Na Bhagavad Gita (III:35), o deus Vishnu, encarnado como Krishna, instrui Arjuna sobre o próprio dharma: “Mais vale cumprir o próprio dharma, ainda que de forma imperfeita, do que cumprir de maneira perfeita o dever de outrem. É melhor sucumbir desempenhando seu próprio dever. É perigoso cumprir deveres alheios”.

Assim podemos pensar que o svadharma seja um destino grandioso que precisamos encontrar, ou um sentido oculto para a nossa vida, sentido este que devemos achar antes que seja tarde demais, e que talvez seja perigoso, mas que precisamos cumprir... cumprir com seu próprio dever e nada mais.

Tudo isso nada mais é do que a forma adequada de usar o livre arbítrio, evitar ser dominado pelos nossos gostos ou aversões, pela visão daquilo que é certo ou errado... mas seguir sempre escolhendo entre o prazeroso e o certo é uma das coisas que nos faz crescer.

Um bom exemplo também é; “Aquilo que não quero pra mim, não faço para os outros”. Quando consigo escolher o caminho certo, mesmo apesar do meu próprio prazer e conforto, me fortaleço imensamente, sinto harmonia em meu Ser. Cabe lembrar que a palavra dharma significa, dentre outras coisas, ordem, harmonia.

Então lembre-se nunca é tarde para mudar o curso da vida, tome novos rumos se precisar, fique atento aos caminhos que se abrem a sua frente e escolher sendo prazeroso ou não estejam em harmonia com o bem comum.

Com amor,
Luciana


Gayatri Mantra

OM BHUR BHUVAH SVAH
TAT SAVITUR VARENYAM
BHARGO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YONAH PRACHODAYAT


Grande Mantra
De todos os Mantras, o Supremo e mais potente poder dos poderes, é o grande, o glorioso Gayatri Mantra. Ele é a vida e o apoio de cada verdadeiro Hindu. Ele é suporte de cada buscador da Verdade, que crê na sua eficácia, poder e glória, para qualquer que seja a casta, credo, região ou seita. Há apenas uma fé e pureza no coração da realidade. Deverás, o Gayatri Mantra está impregnado de uma armadura espiritual, uma verdadeira fortaleza que guarda, e protege, aos Seus devotos; que os transforma em Divinos e abençoa-os com a brilhante luz da elevada iluminação espiritual.



NOVO MANTRA

Namastê,

É hora de acordar... acordar para um novo tempo, um novo momento.
É hora de crescer... vamos juntos!!!
Estava pensando no que escrever pra vocês, comecei ler alguns textos importantes e cada qual tinha alguma semelhança, todos levavam a BHAVA e ao TODO.

Em algumas aulas vocês com certeza me ouviram pronunciar esta palavra, intenção de colocar sentimento na prática, amor...

Só que esta palavra vai muito além, assim como diz Satyananda:

“Comecei a entender que bhava, ou a dita divina, é uma imensa gratidão por a gente perceber que tudo ao nosso redor é Deus, que estamos mergulhados nessa amorosa companhia, nessa calorosa condição de amor incondicional.”

Yoga é bhava... sentimento puro e divino pulsando dentro de você, sem nenhum questionamento ou interpretação, é sentir, compartilhar. E para que você mantenha esse sentimento vivo... ahhh fechem os olhos permaneçam em estado de meditação, em estado de gratidão.

Cada aula estamos cultivando o aspecto mais puro que existe em cada um, então esse é o momento de despertar, quebre seus paradigmas, faça uma faxina interna.

Nós, humanos, ainda nos encontramos num estágio de consciência em que a realidade superior à qual damos o nome de Deus é questionada. Esta é apenas uma constatação que não merece julgamento ou crítica, é o que é.

Vamos aproveitar este momento e observar nossos julgamentos, nossa impaciência, nossas radicalidades... nossas opiniões racionais e iludidas sobre o outro, nossa inflexibilidade, seja no que for... Se você perceber que está puxando para isto, lembre-se de cada mantra de meditação e procure abstrair... lembrando que seu umbigo não é o centro do Universo.. paciência e tolerância meus Amados...

Sobretudo, Júpiter e Urano em Peixes nos lembram da força da fé e da crença. De acreditarmos nas coisas que se manifestam ... que possamos parar de sofrer com o amanha... vamos viver este momento!! Ele é o nosso TODO!

Luciana Perez


O MAHAMRITYUNJAYA MANTRA

"Venero o Senhor Shiva, aquele que possui olhos, Senhor de todos os sentidos e sustentador do universo. Conceda-me a imortalidade, liberta-me da morte assim como a fruta madura se desprende facilmente de seu talo."

O SIGNIFICADO

“OM” é uma sílaba que contém toda a consciência divina manifestada e não manifestada A vibração de seu som, inaudível aos nossos ouvidos, é perceptível ao ser interno. Tem o poder de purificar o ser interior, eliminar a desarmonia e incentivar mudanças nas pessoas ao redor.

“Tryambakam” significa três olhos. O aspecto divino possui três olhos. O terceiro olho é o da onisciência, da verdade suprema, da sabedoria indescritível.

“Yajamahe” significa, nós meditamos, adoramos, veneramos.

“Sugandhim” esta palavra é composta de su (bom) e gandha de (fragrância, odor). Deus é a fragância preciosa do amor ilimitado, puro, infinito e perfeito.

“Pushti vardhanam” Deus, que é onisciente nutre e sustenta todas as formas de vida porque Deus é a fonte de toda vida e, como tal, responde aos pedidos do devoto.

“Urvarukam-iva bandhanan” compara, figurativamente, a alma do homem com o pepino maduro que é facilmente libertado do seu talo.

“Mityor-mukshiya” é uma súplica "assim, Ó Deus, liberta-me da morte, de todas as limitações, de toda escuridão e infelicidade." A morte não significa só a morte física mas sim, a ignorância, a falta de devoção e desamor. Assim sendo, existem várias formas de morrer e o devoto pede a Deus que o liberte de todas elas.

“Mamritat” concede imortalidade. ‘Amrita’ significa imortalidade, néctar. Deus nos nutre com o néctar da imortalidade, nos brinda com saúde, força e sabedoria divina, valores eternos que nos preparam a fim de ter a experiência divina. A paciência, resistência, abnegação, pureza e anulação do ego são as condições prévias e essenciais para a realização divina. Tais qualidades representam o néctar da imortalidade

Resumindo, temos:

"Ó Deus Onisciente, nós O adoramos. Ó Deus pleno de fragrância, Tu és o grande provedor e sustentador de toda vida.Assim como o pepino ou a fruta madura se desprende facilmente de seu talo, assim também liberta-nos da morte, concedendo o néctar de Imortalidade."

Medite no significado deste Mantra enquanto você o repete. Dirija toda sua atenção interna para o onipotente, o onisciente. Onde quer que você olhe, Deus está lá: dentro de você, em seus olhos, em sua alma. Se você repetir o mantra desta maneira, receberá grandes bênçãos, Ele lhe concederá melhor saúde, preservando-o de todos os tipos de infelicidade, todo seu ser se transformará, você se tornará uma nova pessoa. Este mantra é uma grande benção. Repita-o incessantemente com grande devoção e concentração. Quanto maior sua devoção e fé em Deus mais poderoso o mantra se tornará. Se vierem distrações, transforme-as em meios para sentir Deus. No seu dia a dia, não se ocupe com maledicências e demais atividades mundanas, mantenha o silêncio interior e a contínua repetição mental do mantra.


COMO PRATICAR O MANTRA

De preferência usar um rosário de Rudraksha e com o dedo mediano e o polegar mover as contas. Coloque um recipiente, cheio de água, em frente a você. Ao completar a repetição do mantra 108 vezes, beba a água. Pode-se também borrifar um pouco desta água ao redor do quarto ou dentro do recinto cantando o mantra. Isto fará com que a energia negativa ao redor do ambiente seja destruída. O efeito deste mantra aumenta quando ele é cantado concentrando-se no Mahamrityunjaya Yantra.




EVOLUINDO

Namastê,

Gostaria de encontrar a palavra certa que coubesse no coração de cada um de vcs... inspirando!
Recebi um e-mail algumas semanas atrás de uma linda aluna, e-mail no qual mostra o quanto preciosa estão nossas aulas... mas não sou eu e nem você... somos o todo, somando nossas energias e acima de tudo nossa vontade de evoluir e que por algum motivo recebemos auxilio do eterno... que benção.

Somos juntos merecedores dessa nova jornada, assim ao entrar na sala de Yoga, faço como se estivesse entrando em um templo de amor, paz e evolução.

È o momento de meditar!!! Iremos treinar em sala, mas faça em casa, no carro, no trabalho, pratique essa filosofia durante o seu dia a dia e lembre-se que o Yoga te escolheu, então não crie barreiras ou empecilhos para que você possa praticar e assim crescer como Ser que é.

A meditação é o caminho que nos tira da superficialidade para nos levar o que é realmente profundo e verdadeiro. Comece aprender a ser uma pessoa completa, tornando-o infinitamente melhor... somos um com a fonte de nosso ser...nosso criador!

A maioria de nos vivemos em um estilo de vida moderno e materialista, sem nenhum conhecimento do que é realmente profundo e verdadeiro. Sem perceber todas as possibilidades que estão disponíveis para que possamos viver melhor e pleno.

A meditação pode ser um caminho que nos liga a fonte ao verdadeiro. Aproxime do centro do seu ser, penetre em seu coração o resultado disso é; plenitude, harmonia, unicidade e energia.

Se alguém se perguntar: que energia... nunca senti nada!!! Tenho certeza que já se emocionou com a energia da criação, ao olhar um simples por do sol, ao ver um pássaro voando, a lua cheia brilhando, rio passando, o amor chegando, o sorriso de criança, a verdadeira esperança.

Ahhh se lembrou... tenho certeza que sim!!! Essa energia Divina que encontramos e guardamos em nossos corações e que podemos resgatar quando quisermos.

Então, por que com o tempo não recordamos mais esses momentos?

Sente-se... fechem os olhos, ouça a voz do seu coração, ele quer lhe mostrar como a vida pode ser bem melhor!!!

Viva o teu presente, que aqui é Todo, do Todo nasce o Todo, tirando-se o Todo do Todo o Todo Permanece, Om Shanti, Shanti, Shanti... Que haja Paz, Paz, Paz...

Assim é este mantra:

OM Poornamadah — ऊँ पूर्णमदः
ऊँ पूर्णमदः पूर्णमिदम् पूर्णात् पूर्णमुदच्यते ।
पूर्णस्य पूर्णमादाय पूर्णमेवावशिष्यते ।।

OM poornamadah poornamidam
poornaat poornamudachyate
poornasya poornamaadaaya
poornamevaavashishyate

http://www.youtube.com/watch?v=qPHiqDXIZEM

De todo meu coração onde vive o eterno e imutável,
desejo a vocês o caminho da luz Divina.

Shanti,
Luciana.

ANO DE 2011

Espero que estejam bem e felizes.

Estava pensando como e o que fazer para oferecer a vocês a integração e a verdadeira união através do Yoga. Tenho recebido algumas bênçãos, alguns direcionamentos e devo como missão repassar tudo que venho somando durante está minha jornada.

Coisas bem preciosas...espero que entendam isso e guarde cada ensinamento no seu lugar mais sagrado...coração!

Sim... vou começar escrever mais para vocês!

Sim... desejo que me escrevam também, a aula tem um tempo curto !

Sim... espero crescimento e evolução, logicamente de mim e principalmente de vocês, somando nossas forças para que possamos construir um lugar melhor para viver...dentro e fora.

Bom, vamos lá! Um novo ano se inicia, uma nova etapa, uma nova jornada. Reforce teu SANKALPA faça disso um mantra diário.

Tornar REAL uma AÇÃO! Esta Ação pode ser mental, emocional, intuitiva, Anímica... mas vamos trazer para a matéria... atômica mesmo.. celular... nós vamos tocar o intocável... sair daquela coisa da intenção, do objetivo, do foco... e ficar só nisto... é trazer a tona para realizar! Pense nisso!

A vida está aí te direcionando todo momento, saia do sono dos cegos... sonos dos injustiçados...olhe para frente á um novo ciclo surgindo faça parte desta energia. Você pode se quiser evoluir, comece a se alinhar com que o Universo está lhe dando!

Então meus amados a resposta está aí... tragam a luz da realização... este ciclo te favorece muito nisto!

Antes de mais nada, lembre-se que Deus te concedeu algo único aos Seres Humanos: O Livre Arbítrio... e este sim é o Poder.. não um poder...é o Poder... e você pode sempre mudar tudo... ou pisar na jaca... ou dar o salto quântico que você tem direito!

Este novo ciclo é regido pelo arcanjo Miguel ( o perfeito em Deus), é ele que está “cuidando” do planeta Terra neste ciclo. Aproveite para se inspirarem na coragem e na consciência de aprender. Sabe aquele vento necessário para que a vela se encha e vá embora? É isto... Miguel está aqui você já pode se “encher... e preencher” e ir embora. Confie em sua proteção que já é meio caminho andado.

Portanto saia da dúvida, saia do medo, saia da sombra... não vamos nem entrar neste espaço do medo queridos! Não percamos tempo com isto! Lembra: o medo paralisa... e a dúvida cega!! Portanto, Vamos seguir ok?

Bom, continuando o Planeta Regente é MÉRCURIO ..oba!! Porque se bem “usado” esta energia de movimento de Mercúrio.. de “Ação” nos favorece muito.

Lembra ação para tornar real o nosso sankalpa.

Assim vamos ter dois signos regentes, gêmeos (ar) e virgem(terra), então olha que bacana podemos contar com a energia do ar, que esta relacionado a mente para raciocinar melhor, usando a mente a nosso favor... ahhh uma coisa importante vigília...nossa mente também mente quando ela é escrava do ego, vigiar é importante. È já a influencia da terra vai servir para nos dar segurança, como uma bússola para que possamos seguir adiante.

Muita atenção quando quiserem ir pelo caminho mais fácil, sejam sempre Puro em suas ações, todas, inclusive as Mentais... lembre-se sempre da conta Kármica, e alcance seus objetivos... REALIZE por seus méritos... você já sabe que dá conta....

E a Pedra deste ano é a CIANITA AZUL DE ARCANJO MIGUEL... procure ter uma sempre perto de você! A Espada de Miguel é feita de Cianita Azul... E você, sabendo disto, pode empunhá-la sempre que precisar...com respeito e seriedade!

Então meus amores, desejo e espero que você consiga seguir em direção a sua REALIZAÇÂO em todos os setores da sua vida. Esteja conectado e integrado com o novo ciclo e com a energia suprema.

Até breve, com amor...

Luciana

Invocação do Arcanjo Miguel

"Arcanjo Miguel, Luz de Deus pelos raios do Sol, invoco a vossa hoste divina: protegei-me na luta pela minha sobrevivência e combatei comigo contra as ciladas dos egos demolidores. Hoste da milícia celeste, precipitai sobre mim os vossos raios de luz; tornai-me invisível aos inimigos e transmutado aos desafetos; imune aos embustes e ciladas; invulnerável aos acidentes e à língua vingativa. Trazei paz ao meu dia, alegria em minha casa e harmonia entre os meus. Seja eu convosco em sintonia agora e para todo o sempre. Amém."

Oração ao Arcanjo Miguel
São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, cobri-nos com Vosso escudo contra os embustes e as ciladas do maligno. Subjugue-os Deus, insistentemente o pedimos, e Vós príncipe da Milícia Celeste, pelo divino poder, precipitai nas portas do mal e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém

Mantra dos Cavaleiros de Ouro do Milênio
(por amor, proteja este Mantra)

Nós Somos a Alma
Nós Somos a Mônada
Nós Somos a Luz Divina
Nós Somos o Amor,
Nós Somos Verdade
Nós Somos o Divino Propósito
Nós Somos Co-Criadores com Deus
Nós Somos a Eterna Gratidão e
Nós Somos GAIA

Província autónoma de Trento


É com muito orgulho que sou um cidadão Ítalo-Brasileiro, descendente de Trentino. A província autônoma de Trento é uma província italiana da região de Trentino-Alto Adige com cerca de 520.000 habitantes. Está dividida em 223 comunas, sendo a capital Trento.

Fazia parte do Império Austro-Húngaro até o final da 1a Guerra Mundial.

Faz fronteira a norte com a província autónoma de Bolzano, a este e a sul com a região doVêneto (província de Belluno, província de Vicenza, província de Verona) e a oeste com a região da Lombardia (província de Bréscia, província de Sondrio)
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