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** By ROBERTO CHRISTO **
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terça-feira, 17 de março de 2015

Geison Ferreira e Ana Maria Saad filmam nova série




É com grande satisfação que tenho acompanhado o "making of" da nova série ficção da produtora Pensamentos Filmados. Como é de costume dos diretores Ana Maria Saad e Geison Ferreira, a nova produção se preocupa com o tema "mais amor social e uma maior auto estima"

Tive um acesso parcial ao roteiro e o mesmo me pareceu diverso na essência, não deixa "brecha" para qualquer tentativa de maniqueísmo e nem pende mais para um lado. Senti que o espectador é que decidirá com o que ou quem vai se identificar. Há conflitos, relação de poder, disputas embasadas em moral ou na visão jovem de encarar a vida. Aliás, a energia da juventude é o que exala com mais força! Uma juventude com a cara de São Paulo, com milhões de formatos e que mesmo vivendo as dificuldades dos percalços da vida, um dia acabará em harmonia.

Em conversa com o Geison Ferreira me surpreendi com a nova proposta apresentada pelo diretor, também coach nessa realização, de criar com muito esmero e dedicação um interessante e novo processo de preparação de seus atores. Outra surpresa foi saber que o elenco conta com a grande e competente Alejandra Sampaio e a novata, mas cheia de talento e beleza, Carolina Tartilas. 

Mal posso esperar pelo resultado! Louco para ver.

Sorte para todos! Sorte para os queridos Geison e Ana!





segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Alexandre Quintas em "Mateus, 10"


Versatilidade é uma das condições básicas para nos fazermos bons atores! É um dom lapidado com estudos, prática, disciplina e entrega! Um bom exemplo dessa afirmação vai para alguém que eu tenho acompanhado a carreira e que a cada ano me surpreende com sua eterna e constante ascensão profissional, o jovem ator e poeta, Alexandre Quintas.

Brilhando mais uma vez, o artista e sua trupe de alto nível, a Cia Tablado de Arruar (incluindo aqui o elenco: Alexandra Tavares, Alexandre Quintas, Amanda Lyra, Clayton Mariano, Ligia Oliveira e Vitor Vieira; o dramaturgo: Alexandre Dal Farra), têm demonstrado que trabalhar sério resulta em prover arte e cultura, obtendo admiração de público e crítica. ** Veja resenhas e premiações abaixo.

Este é o caso de "Mateus, 10", onde Alexandre Quintas interpreta dois personagens: Joelmir e Maria. O espetáculo conta a história de Otávio, um pastor em ascensão que entra em crise com sua atividade, quando se apega de forma quase obsessiva a uma passagem da Bíblia em que Jesus renega sua família, mãe e irmãos, em função dos seus seguidores e discípulos. A partir daí, Otávio passa a desenvolver e a pregar uma nova doutrina. O desejo obsessivo de negar o conhecido em função ao novo, a qualquer custo, o leva à beira da loucura. Para instaurar uma nova ordem ele precisa de um fato que mude os rumos da sua vida e é a partir dessa atitude que a trama se desenrola.

Por ROBERTO CHRISTO


Se você gostou, fique ligado na agenda de apresentações do ator, no interior de São Paulo:

NOV.28 & 29 - Registro
DEZ.01 - Santo André
DEZ.19 & 20 - Santos

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- Para sensibilizar o público, o ator precisa abraçar o personagem e transmitir emoção ao texto. Para encantar multidões, um líder religioso também necessita de carisma ao propagar suas mensagens. Montagem do grupo Tablado de Arruar, o drama”Mateus, 10” levanta questões plenamente aplicáveis ao teatro, religião, política ou a qualquer área na qual a sedução pela palavra seja fundamental. O autor Alexandre Dal Farra, também diretor ao lado de João Otávio, buscou referências dramatúrgicas no conto “Bartleby, o Escriturário”, de Herman Melville, e no romance “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski. Ainda apresenta influência bíblica no título, remetendo ao apóstolo Mateus, o coletor de impostos que abandonou a riqueza para seguir Jesus. Diante dessas inspirações, o espetáculo levanta um oportuno debate relativo a culpa, alienação, fé e ao poder da religião para ditar comportamentos. Vitor Vieira personifica o pastor Otávio, um homem que passa a questionar o valor e a verdade das suas pregações. O dízimo lhe parece sujo, e ele planeja desenvolver uma doutrina própria. Em meio a uma crise pessoal, Otávio enfrenta turbulências com a mulher (a atriz Ligia Oliveira) e perde o controle dos atos, envolvendo-se intimamente com os vizinhos e até em um assassinato. (…) Os diretores aliviam o extremo realismo da encenação e a densidade do texto com episódios tragicômicos, representados pela atriz Amanda Lyra. No bom elenco ainda figuram Alexandra Tavares, Alexandre Quintas e Clayton Mariano, apoios fundamentais para a perturbadora interpretação de Vitor Vieira. Dirceu Alves Jr. Veja São Paulo****.

- Um dos melhores textos do ano. Alexandre Dal Farra criou estranheza em personagens dentro do contexto de uma religião evangélica – uma parte da identidade da sociedade brasileira de hoje, poucas vezes abordada em nosso teatro. Lucianno Maza. Caderno Teatral da Cooperativa Paulista de Teatro.


- Prêmio Shell de melhor dramaturgia (2012)

- Prêmio CPT de melhor espetáculo em espaços alternativos (2012)


segunda-feira, 26 de maio de 2014

A arte de Joana Vieira

Joana Vieira e Bigode

A artista plástica, Joana Vieira, apresenta sua arte com influências do barroco brasileiro, cujo tema chama a atenção para o nosso sincretismo religioso e sua miscelânea de ritos afros e cristãos. Paulistana com alma enraizada do nosso país, Joana expressa a visão de nossas tradições de maneira inclusiva. Suas obras nascem da junção da madeira, tintas, lantejoulas, tecidos e fotografias.

A percepção da arte é algo muito pessoal e vai de encontro com a características mais intrínsecas do espectador. No último 24 de maio, estivemos no evento de arte de Joana Vieira, que abriu a sua casa-atelier, para convidados. Foi uma grande oportunidade de ver de perto, a magnífica obra desta artista que celebra o heterogêneo, buscando elementos seculares, cujo conceito inicial se camufla por detrás do conservador!

Para ser contemporâneo, enaltecer a diversidade e se utilizar de bases tradicionais ou de raízes, é preciso ser inteligente e tocar os diversos inconscientes. Em tempos em que movimentos sociais lutam pela abolição do tradicional véu das mulheres iranianas e que no Brasil pedem pela retirada dos crucifixos das salas de instituições públicas para manutenção da laicidade do país, ou insistem no reconhecimento das crenças afro-brasileiras como religião, Joana Vieira usa de sua criatividade para mostrar que o inteligente é se comunicar de forma inversa, ou seja, valorizando as óbvias raízes que a atualidade taxou de conservadora, mas que, definitivamente, não são!

Ser inteligente e criativo é ir pela via contrária e mostrar o sagrado já introduzido do sincretismo! Arte é isto, arte é não banir as raízes, mas sim recria-las!
Promover a harmonia do diverso é criar um evento de arte com samba, música eletrônica, cachaça e espumante. É mostrar uma obra, nitidamente, com grande influência do Barroco católico, cristão! Porém, mesclada de referências "mundanas" (no melhor sentido da palavra)! 

Quando falo de diversidade aqui, digo respeito às diversas crenças, culturas e origens. O trabalho de Joana Vieira consegue fazer isto de forma impressa!

Seu mundo se divide em fatias de brasilidade, com seus elementos da cultura baiana embasada nas raízes africanas; com sua matéria prima que nos remete às fantasias do nosso carnaval. Uma outra fatia inclui um pouco do barroco andino, senti bastante influência da escola cuzquenha na obra da artista! Indo bem mais longe, há a fatia com influência da arte sacra filipina, cujo detalhe marcante fica com o vermelho (e demais cores) da tapeçaria intitulada "Sagrado Coração de Maria" que me trouxe a sensação de estar presente na famosa festa da "Sexta Feira da Paixão", em Manila, com seus ensanguentados corpos flagelados.

É claro, tudo que cito aqui provém da mesma influência cristã-ibérica, mas enfatizo que houve a haverá mutações desta realidade, assim como a interpretação da arte. Falar de espiritualidade através de símbolos é materializar um energia! Agora, é preciso espiritualizar a matéria resultante das nossas mutações físicas e culturais, mutações que geram diferenças. Diferenças que o homem resiste em aceitar. Negações que são motivos de guerras e disputas. 

Fazer da arte uma busca das raízes, pode ser uma maneira inclusiva de celebrar as variantes finais da sensibilidade, de se mostrar as diferenças de formas que migram aos extremos do mundo. É ter conhecimento que qualquer diferença se torna igual ou se torna invisível, quando enxergamos que a sua essência é a mesma, não importando se a artista clamou por São Jorge, talvez Ogum! Ou se ela homenageia o Espírito Santo, incluindo em sua obra as tradicionais lanternas de papel, presentes na festa budista de Vesak, e que pode representar o mesmo símbolo da libertação​​, em qualquer crença.

por ROBERTO CHRISTO

 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Produção Artística




A produção artística, a montagem de um set ou de um cenário,  são os protagonistas deste vídeo produzido por Alexander Sinclair. 

Aqui é possível ver todo a criatividade do artista alemão, Michael Riedel, contratado para desenvolver a concepção artística de uma sessão de fotos de moda masculina, da revista inglesa, Wallpaper.

Também, é possível ter uma ideia de quanto trabalhosa é uma produção de qualquer realização que eleja a imagem como ponto principal de uma obra.


por ROBERTO CHRISTO

Assistam ao vídeo:
 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Zero Zero Project

O Projeto Zero Zero é uma plataforma para artistas, criadores de moda e performáticos se colaborarem livremente.

A intenção é poder criar, nos mais profundo sentido da palavra "Exercer a Criatividade", sem as amarras da censura midiática.

Tudo começou quando alguns artista como, Nicola Formichetti, Miles Aldridge e Kaimino, se juntaram para trabalhar nesta explosão artística que mistura livro de fotos (com edição limitada), fragrância, vídeo, moda e artes plásticas.

A turma acaba de produzir a segunda edição da obra. O resultado ficou fantástico!

Confira o vídeo de 2013, clicando AQUI.

Abaixo segue o vídeo de 2012.


Zero Zero Vol. 2 Black : In Dream from KAIMIN on Vimeo.

por ROBERTO CHRISTO

segunda-feira, 19 de março de 2012

Priscilla, Simplesmente Imperdível

O filme ícone "Priscilla, a Rainha do Deserto" ganhou sua versão musical no teatro. Sucesso na Broadway e em Londres, o espetáculo agora tem versão brasileira no Teatro Bradesco do Shopping Bourbon, em São Paulo. A melhor produção de cenário, luz, figurino, maquiagem, orquestra e preparação vocal em um espetáculo já visto em São Paulo

Como no filme de sucesso, lançado em 1994, o musical conta a história de duas drag queens e um transexual, se aventurando em um ônibus chamado Priscilla, durante uma viagem para realizar seu show na desértica Alice Springs, a 270 milhas do famoso Ayers Rock, o monolito "cartão postal" australiano.

São mais de 500 figurinos deslumbrantes e um hit parade de dancing musics dos 70 & 80, incluindo os clássicos "It's Raining Men" e "I Will Survive".

A versão para o teatro adaptou a fixação da personagem Felicia, que agora é louca pela Madonna em vez do grupo Abba. Isto se deu, a fim de evitar repetição de conteúdo musical do recente sucesso mundial, Mamma Mia.
O resultado foi: "excelente".

Fotos:







terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O Poder Criativo de Rosana Mendes Campos

SONGS OF INNOCENCE AND SONGS OF EXPERIENCE
Em recente visita ao site da artista plástica e também amiga, Rosana Mendes Campos, fiquei maravilhado com sua capacidade em realmente fazer a arte cumprir seu principal papel, despertar a sensibilidade no espectador, seja na beleza plástica, na mensagem ou simplesmente no sentimento expresso. No caso dessa coleção, achei marcante a força da expressão entremeada às cores vivas e ácidas que tornam a obra alegre. Algo bem relativo à nossa identidade tropical, algo que é latente no Brasil, não só por nossa localização geográfica, mas também pela herança latina européia. Observe que é a mesma alegria de cores presente na moda italiana de Roberto Cavalli e Versace, no fovismo francês, e na alucinante arquitetura catalã do mestre Gaudi que utilizava-se de coloridos mosaicos para compor obras em harmonia com a natureza.

Natureza, é algo que Rosana, também, consegue harmonisar com a cores, quando pinta corpos nus dentre um caleidoscópio de multi coloração que se movimenta. Sua obra consegue mostrar somente o lado natural do sempre belo nu e se livra das amarras do moralismo barato que nossa sociedade voltou a cultuar em pleno século XXI, um moralismo fundamentado em pensamentos e atitudes misóginas, homofóbicas e de cunho religioso extremista.

A obra de Rosana Mendes Campos me faz acreditar na afirmação de que através das artes, podemos mudar o mundo para melhor.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Foto Artística Inspirada na Vereador Carlos Apolinário


"Aqueles que combatem a luta dos LBGTs gratuitamente, na verdade não aceitam seus próprios desejos homoafetivos"
Baseado nesta afirmação resolvi criar uma versão artística da foto do vereador Carlos Apolinario (SP) no formato gay ou drag queen. Assim imagino que ele sairia em uma suposta parada do dia do orgulho "hétero" que ele está propondo!
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