 |
| Deborah Secco |
A produtora executiva, Rosana Oda, que está no comando da prodrução do novo longa da 'Vira Lata Filmes', acaba de anunciar as mais frescas novidades sobre o filme da Banda Calypso que podem ser conferidas a seguir.
Deborah Secco assina contrato para viver Joelma, da banda Calypso, no cinema.
As filmagens de Isso é Calypso – O Filme estão previstas para junho de 2013
O segundo longa de ficção do diretor Caco Souza é, mais uma vez, inspirado em episódio da vida real. Dessa vez, no entanto, traz uma história contemporânea cujos personagens estão vivos e desfrutam atualmente de um enorme reconhecimento do público. Além disso, o casal retratado - Joelma e Chimbinha, da banda Calypso - gosta muito da perspectiva de ver a história da vida deles, recheada de dificuldade, persistência e superação, nas telas grandes do cinema.
O cineasta contará a história dessa dupla, nascida e criada no interior do Pará, mais precisamente em Almeirim e Oeiras. Sem apoio, querendo fugir do estigma de “mais uma dupla musical” e sabendo da dificuldade em conseguir estourar comercialmente estando fora da região sudeste, o casal persistiu e foi à luta. Formou-se assim a Banda Calypso, que mistura batidas de carimbó, merengue, lambada e o próprio calypso, em uma alegre fusão de ritmos regionais.
O resultado é que hoje, 13 anos de carreira depois, o Calypso já lançou 18 discos, conta com mais de 350 fãs-clubes oficiais em todo o Brasil e detém o posto de “única banda na história da música brasileira a receber o prêmio de DVD de Diamante Quintuplo”.
É sobre essa banda, que consegue algo como uma hipnose por parte do público presente em seus shows, que Caco Souza falará em Isso é Calypso – O Filme. Para ele, “registrar a história de dificuldade e superação dessa dupla, que poderia muito bem ser apenas mais uma desse país enorme, tem um sabor especial. É prazeroso poder narrar sobre um improvável sucesso e ainda mais saber que Joelma e Chimbinha estão aí batalhando, levando seu público aos shows, fazendo muita gente feliz”.
O primeiro nome já confirmado para o elenco é o de Deborah Secco, que interpretará Joelma. Por conta da agenda da atriz, as filmagens estão marcadas para junho do ano que vem. Até lá, vale estudar o papel e freqüentar os shows da banda – como aconteceu na semana passada, no Rio de Janeiro.
O orçamento total de Isso é Calypso – O Filme é de R$ 7,5 milhões. Haverá filmagem no Pará, Pernambuco e Rio. A direção musical ficará a cargo do próprio Chimbinha.
Sobre a Equipe
A direção do longa é de Caco Souza, que é formado em Publicidade e Propaganda e trabalha com cinema desde os anos 90. Iniciou sua carreira como diretor publicitário, em 1987, em Campinas. Em 1993, fixou residência na capital paulista. Souza já dirigiu um longa de ficção, o 400 Contra 1 (distribuído pela Playarte e que contou com Daniel de Oliveira e Daniela Escobar no elenco principal), e vários documentários, entre eles, Tereza (1992), Eliane (2002), Senhora Liberdade (2004) e Resistir (2006).
O roteiro é assinado por Renê Belmonte. Paulista, adotado carioca, Belmonte estudou Publicidade e completou sua formação com um curso de roteiro na City Lit, em Londres, e oficina de dramaturgia oferecida pela Rede Globo. Atualmente é considerado profissional de grande sucesso, tendo em seu currículo longas como Sexo, Amor e Traição, Se eu Fosse Você e Se eu Fosse Você 2, todos eles sucesso de bilheteria.
A direção de fotografia ficará a cargo de Rodolfo Sanchez, quase uma lenda viva do cinema brasileiro. Nascido na Argentina, veio para o Brasil no final dos anos 60. De lá para cá construiu uma sólida carreira, tendo fotografado, entre outros títulos, Pixote – A Lei do Mais Fraco (Hector Babenco, 1979), O Beijo da Mulher Aranha (Hector Babenco, 1983), Boleiros 1 e 2 (ambos de Ugo Giorgetti, de 1998 e 2006, respectivamente).
A direção de arte será assinada por Vera Hamburger, arquiteta de formação e também cenógrafa paulista que, entre outros, foi a responsável pela arte dos seguintes longas: Castelo Rá-Tim-Bum (Cao Hamburger), Hoje (Tata Amaral), Salve Geral (Sergio Rezende) e Não por Acaso (Philippe Barcinski).
