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** By ROBERTO CHRISTO **

terça-feira, 13 de abril de 2010

Mais Sobre a Companhia da Querida Alejandra Sampaio


A Velha Companhia surgiu em 2003, de um trabalho paralelo às pesquisas sobre a obra do autor Nelson Rodrigues, que desenvolviam no grupo Círculo dos Comediantes (1994). Formada por Alejandra Sampaio, Kiko Marques e Virgínia Buckowski, a Companhia têm em seu repertório os espetáculos: Brinquedos Quebrados (2003/2004), Crepúsculo (2005/2006) e Ay, Carmela! (2007/2008). A Companhia trabalha com artistas convidados, utiliza textos de dramaturgia pronta e desenvolve trabalho de dramaturgia própria. Recebeu o Prêmio Myriam Muniz FUNARTE- 2006, com o projeto Reminiscências ou Resgate da Tradição Oral, onde promoveu debates com enfoque na terceira idade (com os convidados Gilberto Dimenstein e Stepan Nercessian), trabalho artístico-social em asilos públicos de São Paulo que resultou num grande sarau na Vila Maria Zélia, criação de um novo texto teatral intitulado “O Cais ou da Indiferença das Embarcações”, sobre a Ilha Grande-RJ e apresentações populares do espetáculo Crepúsculo (sobre o Retiro dos artistas).
Com Brinquedos Quebrados, espetáculo destinado ao público jovem foi eleito um dos cinco melhores espetáculos do ano de 2003 pelo Portal IG (Michel Fernandes).
Com Ay, Carmela! foi selecionada para a Mostra do Instituto Cultural Capobianco (onde estreou em agosto de 2007), pelo edital da Caixa Econômica Federal (para se apresentar em 2008 em suas dependências) e participou do projeto Circuito Cultural Paulista (2008) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, que levou o espetáculo para várias cidades do interior. Recebeu o Prêmio Qualidade Brasil na categoria melhor atriz e teve indicação na categoria melhor ator. No Festival Nacional de Teatro de Americana-SP recebeu o prêmio de melhor ator, iluminador e 3º melhor espetáculo, além das indicações de melhor atriz e diretor. É responsável pela vinda do autor espanhol José Sanchis Sinisterra (que estava no Rio de Janeiro á convite do Teatro Poeira) á São Paulo, promovendo um bate papo sobre a criação do texto Ay, Carmela!, e debate sobre dramaturgia contemporânea, mediado por Sebastião Milaré, com apoio do Centro Cultural Vergueiro e Instituto Cervantes de São Paulo.

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