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Tio Autran, Eu (nos seus braços) e Tia Maria Lúcia |
O Brasil perde essa semana o romancista mineiro Autran Dourado, que morreu aos 86 anos, no dia 30 de Setembro, em sua casa, em Botafogo, zona sul do Rio. Tio Autran, como eu o chamava, era meu padrinho de batismo, casado com minha Tia Maria Lúcia Christo e foi um dos grandes nomes da literatura brasileira. Waldomiro Autran Dourado nasceu em Patos (MG), em 1926, e tem um rica obra literária que inclui títulos como: "Ópera dos Mortos" (1967), "A Barca dos Homens" (1961), "O Risco do Bordado" (1970) e "Uma Vida em Segredo" que foi adaptado para o cinema em 2001, com direção de Suzana Amaral. Em "Gaiola Aberta" (2000), o autor publicou memórias dos tempos de JK quando ele atuava como jornalista e se mudou para o Rio, no ano de 1954, para lá trabalhar como secretário de imprensa de Juscelino Kubitschek. Autran Dourado venceu, em 2000, o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa. Em 2008, recebeu da ABL (Academia Brasileira de Letras) o Machado de Assis, prêmio máximo concedido pela entidade pelo conjunto de sua obra.
Assim como meus pais, amantes da arte e cultura, Tio Autran foi uma referência para eu me dedicar à criação artística.
por
ROBERTO CHRISTO
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